O volume morto da represa Atibainha, em Nazaré Paulista, tem
apenas mais cinco dias de uso, antes de acabar. A represa faz parte do Sistema
Cantareira e é responsável por garantir o abastecimento de água de 6,5 milhões
de habitantes da Grande São Paulo.
A água do volume morto da Atibainha começou a ser retirado
pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em 15 de
agosto, de lá para cá, o nível da represa profunda caiu de 79,9% para 6,4% da
capacidade.
Vista da represa de Atibainha, em Nazaré Paulista.
Situação bem diferente do que aconteceu em 2010, quando as
fortes chuvas na região fizeram a represa chegar a 101% da capacidade e
provocar inundações em bairros de Atibaia, Piracaia, Bom Jesus dos Perdões e
Bragança Paulista.
A realidade atual, no entanto, é bem diferente. Desde 19 de
setembro, o esvaziamento da represa foi acelerado com o desligamento das bombas
que sugavam o volume morto das represas Jaguari-Jacareí, em Joanópolis. Com
isso, a Atibainha ficou responsável pelo abastecimento das zonas norte, oeste e
central da capital paulista.
Após o fim do volume morto da Atibainha, a Sabesp contará
com os 35 bilhões de litros da Jaguari-Jacareí, que são os maiores
reservatórios do Cantareira. A previsão é que a água da primeira cota do volume
morto termine na primeira quinzena de novembro. A Sabesp pretende usar a
segunda cota, de 106 bilhões de litros, para garantir o abastecimento até março
de 2015. (uol)

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