O entendimento vem de acordo com o nível cultural e intelectual de cada pessoa. A aprendizagem, o conhecimento e a sabedoria surgem da necessidade, da vontade e da perseverança de agregar novos valores aos antigos já existentes.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Meta de redução de emissões de gases-estufa marca reunião
Encontro do G-8 em L’Aquila firma acordo de corte de 50% até 2050.
O Brasil vai se envolver em uma saia-justa na reunião que acontece em julho de 2009 na Itália, quando o grupo dos países industrializados e a Rússia (G-8) fechar um acordo com metas de redução das emissões de gases-estufa e cobrar a adesão de China e Índia.
O acordo, que prevê a redução de 50% das emissões até 2050, é tido como o saldo positivo da “caótica” cúpula do G-8, que começa na cidade italiana de L’Aquila. Deverá aproximar as posições das principais economias responsáveis pelas emissões a apenas cinco meses da Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, em Copenhague.
No ano passado, na cúpula do G-8 em Hokkaido, Japão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva advertiu que os países ricos deveriam convergir para um acordo sobre o tema até o encontro na Itália. A mensagem reforçou a contrariedade de Lula com o minúsculo avanço em Hokkaido, quando o G-8 limitou-se a recomendar a adoção do corte de 50%. Naquela ocasião, o G-5 (África do Sul, Brasil, China, Índia e México) havia insistido para que os países mais ricos se comprometessem, adicionalmente, com uma meta de transição até 2020.
Entre Hokkaido e L’Aquila, o governo Lula estabeleceu meta ambiciosa de redução do desmatamento da Amazônia em 70% até 2017, essa é a principal causa das emissões de gases-estufa no País. Agora, Lula terá de se equilibrar entre o gesto do G-8 e as pressões de seus membros sobre China e Índia, países com os quais o Brasil espera construir uma frente de economias emergentes para debates sobre reforma dos organismos de governança global.
No início do mês de julho de 2009, França, Reino Unido e Itália cobraram do G-5 a adoção da mesma meta de redução de 50% até 2050. O debate sobre o tema se dará tanto na reunião plenária do G-8 com seus principais convidados, o G-5 e o Egito, como no Foro de Grandes Economias (MEF), que agrega os países que respondem por 80% das emissões dos gases estufa. No MEF será fechado o acordo.
A celebração de um acordo no MEF sobre mudança climática salvou o encontro de um fiasco total. As chancelarias de vários países europeus criticaram a organização do evento pela decisão tomada pelo primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, de transferir o evento de La Maddalena, na Sardenha, para a cidade destruída pelo terremoto.
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