Ao anunciar os números relativos ao cerrado, o ministro do Meio Ambiente sentenciou: "Não vai ser mais samba de uma nota só". A crítica de Carlos Minc mirava a estratégia de priorizar a Amazônia, principalmente durante a gestão de Marina Silva. Em menos de um mês, é a segunda vez que Minc se refere à antecessora. "Vou cuidar de outras áreas. Agora, é a vez do cerrado. Depois, virá a caatinga."
O plano de prevenção e controle de desmatamento no cerrado foi lançado ontem em consulta pública. Em 30 dias, os setores interessados poderão mandar sugestões para mudanças. Ontem, Minc admitiu que a estratégia a ser adotada será muito diferente da empregada para a Amazônia. Em primeiro lugar, porque boa parte do desmatamento no cerrado é feita de modo legal. "Não temos ainda essa conta. Mas parte da devastação está dentro da lei", disse. O Código Florestal determina que 35% das propriedades devem ser preservadas. Fora dessa região, o porcentual é de 20%. Para tentar reduzir a devastação, Minc terá de contar com estratégias de convencimento e de oferta de tecnologias que reduzam o impacto da produção. "Vamos ter de criar unidades de conservação, ofertar tecnologia para garantir maior produtividade, recuperar solo, intensificar o uso em áreas que já foram abertas."
O entendimento vem de acordo com o nível cultural e intelectual de cada pessoa. A aprendizagem, o conhecimento e a sabedoria surgem da necessidade, da vontade e da perseverança de agregar novos valores aos antigos já existentes.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
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