A população da
Argentina era de 17,2 milhões de habitantes em 1950, cerca de um terço da
população brasileira da época e passou para 40,4 milhões de habitantes em 2010,
menos de um quarto da população brasileira. Portanto, a Argentina teve um
crescimento demográfico mais lento do que o brasileiro. Para 2050, a estimativa
é de 50,6 milhões na projeção média, devendo cair ligeiramente para 49,2
milhões de habitantes em 2100. No final do século XXI a população a argentina
pode chegar a 80 milhões na hipótese alta ou 28,5 milhões na hipótese baixa.
A taxa de fecundidade
total (TFT) da Argentina já era baixa, para os padrões latinos americanos, em
1950, sendo de 3,15 filhos por mulher em meados do século passado, passando
para 2,25 filhos em 2010, acima da taxa brasileira que estava em 1,9 filhos por
mulher. As estimativas médias indicam TFT de 1,85 filhos em 2050 e 1,94 em
2100. O número médio de nascimentos estava em 458 mil no quinquênio 1950-55 e chegaram
a 691 mil nascimentos em 2005-10. A idade mediana era de 25,7 anos em 1950 e
passou para 30,4 anos, mostrando que a Argentina tem uma estrutura etária mais
envelhecida que a do Brasil.
A mortalidade
infantil e a esperança de vida estavam em 1950-55, em 65,9 mortes para cada mil
nascimentos e 62,5 anos, respectivamente. A mortalidade infantil caiu para 13,4
por mil e a esperança de vida subiu para 75,3 anos, no quinquênio 2005-10. Para
2100, estima-se uma mortalidade infantil de 3,3 por mil esperanças de vida de
85,6 anos. Os indicadores argentinos de saúde são melhores do que os
indicadores brasileiros.
Em termos ambientais,
a Argentina possui um grande superávit ambiental. Segundo o relatório Planeta
Vivo, da WWF, a pegada ecológica per capita dos argentinos era de 2,71 hectares
globais (gha), em 2008, mas possuía uma biocapacidade de 7,12 gha. A Argentina
é um país que tem tudo para dar certo e para ser uma referência econômica,
social e ambiental para o mundo. Mas ainda falta transformar o potencial em
capacidade real. (EcoDebate)
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