JMJ gerou até agora um sexto do lixo recolhido de Copacabana no réveillon.
As três noites de
atos centrais da Jornada Mundial da Juventude na Praia de Copacabana geraram
juntas um sexto do lixo que a prefeitura costuma recolher na festa de réveillon.
A informação foi divulgada em 27/07/13 pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes,
durante entrevista à imprensa para informar que a JMJ vai quebrar o recorde de
público na história da cidade, com uma estimativa de até 3 milhões de pessoas
no domingo.
De acordo com o
prefeito, 47 toneladas de lixo foram recolhidas na Missa de Abertura, em 23/07/13, na Festa de Acolhida do Papa dia 25 e na Via Sacra dia 26.
Paes disse que na festa da passagem de ano, em Copacabana, a Companhia
Municipal de Limpeza Urbana costuma recolher 300 toneladas de lixo. De acordo
com o prefeito, os fiéis têm mais consciência em relação a manter o local dos
eventos limpo.
"Isso mostra o
espírito de civilidade, o grau de cidadania e de fé dessas pessoas", disse
o prefeito, que, apesar das dificuldades de transportes com ônibus e metrô e da
exclusão do Campus Fidei (Campo da Fé) da programação, avalia
positivamente a JMJ. "Não são muitas as cidades do mundo que têm a
condição de receber essa quantidade de peregrinos. Eu diria que o evento é um
sucesso. O papa trouxe uma mensagem e um simbolismo que conquistou os cariocas
e os cidadãos da região metropolitana".
Católico, o prefeito
foi enfático ao elogiar o evento. "Estamos tendo o evento mais bonito da
história desta cidade. É emocionante ver os peregrinos. É uma invasão do
bem".
Para comentar as
manifestações que desde 25/07/13 ocorrem também em Copacabana, o prefeito pegou
o celular e citou a declaração dada pelo papa Francisco mais cedo. "Entre
a indiferença egoísta e os protestos violentos sempre há uma opção possível: o
diálogo, o diálogo entre as gerações, o diálogo entre o povo e todos somos
povo, a capacidade de dar e receber, permanecendo abertos à verdade. Um país
cresce quando suas diversas riquezas culturais dialogam de maneira
construtiva", disse. "Manifestações são algo normal em um país
democrático, e graças a Deus o papa está em um país democrático. O papa pode
dizer o que pensa e os manifestantes também. Mas a grande manifestação é a dos
peregrinos e das pessoas cristãs ou não que estão indo a Copacabana". (agenciabrasil)
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