quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Início do séc. 21 foi o mais quente desde 1850

Primeira década do século 21 foi a mais quente desde 1850, afirma relatório da ONU
Mudança climática provoca êxodo na África
Novo relatório da Organização Meteorológica Mundial ressalta aumento de inundações, secas e ciclones tropicais, além do rápido derretimento das calotas polares.
O mundo experimentou “temperaturas extremas com um impacto sem precedentes” entre 2001 e 2010. Mais recordes nacionais de temperaturas foram quebrados do que em qualquer outra década. A afirmação é do relatório das Nações Unidas “O Clima 2001-2010, Uma Década de Extremos”, lançado em 03/06.
Segundo o documento, desde que as medições começaram em 1850, a primeira década do século 21 foi a mais quente em ambos os hemisférios tantos nas temperaturas do solo quanto nos oceanos.
“O aumento das concentrações de gases de efeito estufa que retêm o calor está alterando o nosso clima, com profundas implicações para o nosso ambiente e oceanos, que estão absorvendo dióxido de carbono e calor”, disse o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Michel Jarraud, que produziu o documento.
O relatório constata que as altas temperaturas foram acompanhadas por um rápido declínio no gelo do mar Ártico e uma acelerada perda de camadas das geleiras do mundo.
Ao longo da última década, o mundo experimentou inundações extremas, secas e ciclones tropicais. Mais de 370 mil pessoas morreram em decorrência desses fenômenos naturais, o que representa um aumento de 20% no número de vítimas se comparado à década anterior.
As inundações foram os desastres naturais mais frequentes ao longo da década. Porém, foi a seca que afetou mais pessoas do que qualquer outro tipo de desastre natural por causa da sua larga escala e longa duração. A bacia amazônica, afirma o documento, está entre os pontos que mais sofreram os impactos negativos desse fenômeno no mundo.
Os ciclones tropicais também foram destaque ao longo da década, matando cerca de 170 mil pessoas e causando danos estimados em 380 bilhões de dólares.
O estudo incorpora os resultados de uma pesquisa com 139 serviços meteorológicos e hidrológicos, além de análises e dados socioeconômicos de várias agências das Nações Unidas e parceiros.
Mais do que analisar as temperaturas globais e regionais, o relatório também mapeou as crescentes concentrações atmosféricas de gases de efeito estufa, concluindo que as concentrações globais de dióxido de carbono na atmosfera aumentaram 39% desde o início da era industrial, em 1750. A concentração de óxido nitroso aumentou 20% e as de metano mais que triplicaram. (EcoDebate)

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