Entre os principais desafios, estão os custos da operação - sobretudo
com logística - e maior divulgação à população sobre os programas.
Entre o
empresariado, as iniciativas de logística reversa ainda são pontuais e variam
de estratégia conforme o setor e a empresa. Entre os principais desafios, estão
os custos da operação - sobretudo com logística - e maior divulgação à
população sobre os programas.
Para Pompilio, produto verde precisa ser competitivo
O Sindicato
Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom)
foi a primeira entidade a firmar um acordo setorial direto com o Ministério do
Meio Ambiente, em 2012. A meta do Programa Jogue Limpo, que reciclou 59 milhões
de embalagens plásticas de óleos e lubrificantes em 2013, é reciclar de 70 a 75
milhões neste ano.
Um setor com alto
potencial para reciclagem são aparelhos celulares - quase 100% dos componentes
podem ser reciclados. "Quem não tem um celular antigo guardado na
gaveta?", questionou Juliana Limonta, gerente de Sustentabilidade da Vivo.
Desde 2006, a operadora tem o Programa Reciclar Conecta, com 3,6 mil pontos de
coleta de celulares, tablets, modems, acessórios e baterias para reciclagem.
Já o grupo Pão de
Açúcar instituiu, em 2008, o Programa Caixa Verde, iniciativa de reciclagem
pré-consumo. "Os clientes podem deixar as embalagens que não precisam ser
levadas para casa na saída dos caixas", explica Paulo Pompilio, diretor de
comunicação do grupo.
Remédios
O Sindicato da
Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) propôs
no evento modificações nos preceitos da lei que tratam da destinação correta
para medicamentos vencidos ou fora de uso.
Lauro Moretto,
vice-presidente, disse que foi sugerido que sejam considerados seis grupos de
substâncias classificadas como mais perigosas ao ambiente e à saúde da
população para que recebam uma logística pontual.
Já a Abrafarma,
entidade que congrega as varejistas do setor, questiona os dois anos de
impasses com a indústria. "Fazemos coleta há três anos e, até hoje, todos
os custos de logística são pagos pelo varejo", diz Serafim Branco Neto,
assessor da Abrafarma. A proposta da entidade era que o varejo fosse
responsável pela coleta e a indústria, pelo transporte do material; mas não
houve acordo. "Cada setor enviou então uma proposta separadamente para o
Ministério." (OESP)
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