A população da
América Latina e Caribe (ALC) era de 167,9 milhões de habitantes em 1950 e
passou para 596,2 milhões de habitantes em 2010. Segundo projeções da Divisão
de População da ONU, a população da ALC, na hipótese média, deverá alcançar
781,6 milhões de habitantes em 2050 e atingir o pico máximo de 791,6 milhões em
2062, para em seguida iniciar um processo de ligeiro decrescimento, até atingir
736,2 milhões de habitantes em 2100.
Na hipótese alta da
projeção (que supõe a manutenção das atuais taxas de fecundidade), a população
da ALC continuaria crescendo continuamente durante todo o século XXI e
atingiria 1,215 bilhão em 2100. Na hipótese baixa da projeção (o que supõe uma
queda mais rápida das taxas globais de fecundidade), a população da América
Latina e Caribe atingiria um pico de 684,8 milhões em 2040, para em seguida
encolher até atingir 420,3 milhões de habitantes em 2100.
Portanto, a população
da América Latina e Caribe, no final do século XXI, pode atingir um máximo de
1,2 bilhão de habitantes ou um mínimo de 420,3 milhões de habitantes. Mas a
hipótese mais provável seria um montante de 736,2 milhões de habitantes em
2100.
A despeito das
oscilações conjunturais, das variações dos ciclos econômicos e do crescimento
demográfico, a América Latina e o Caribe apresentaram ganhos constantes no IDH
– Índice de Desenvolvimento Humano. O IDH da ALC estava em 0,574 em 1980 e
passou para 0,741 em 2012. O Brasil tinha um IDH mais baixo em 1980, 0,522 mas
avançou mais do que a média da região e atingiu 0,73 em 2012. A Argentina que
tinha um IDH mais alto, teve ganhos menores no período, mas manteve a dianteira
e atingiu 0,811 em 2012. Portanto, embora os países da América Latina tenham
passado por várias crises econômicas e sociais nos últimos 25 anos o IDH – que
é um índice sintético que reflete as condições de renda, educação e esperança
de vida – apresentou ganhos constantes.
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