Dados se referem ao mês de setembro/14, no qual 59% do
desmatamento foi registrado em área privada.
Desmate na Amazônia sobe 290% em setembro.
Fumaça provocada por queimada na Amazônia
O
desmatamento na Amazônia Legal chegou a 402 km² em setembro de 2014 - um
aumento de 290% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando foram desmatados
103 km². O monitoramento foi feito pelo Sistema de Alerta de Desmatamento
(SAD), da organização de pesquisa Instituto do Homem e Meio Ambiente da
Amazônia (Imazon), de Belém (PA).
De acordo com o boletim publicado
pelo Imazon e revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, a perda florestal
acumulada no período de agosto a setembro de 2014 - que corresponde aos dois
primeiros meses do calendário oficial de medição do desmatamento - chegou a 838
km². O aumento foi de 191% em relação ao período de agosto a setembro de 2013,
quando foram desmatados 288 km².
Em setembro de 2014, o
monitoramento foi realizado em 93% do território da Amazônia Legal. Por causa
da cobertura de nuvens, em setembro do ano anterior o monitoramento abrangia
79% do território. Segundo boletim, 59% do desmatamento detectado em
setembro de 2014 foi registrado em áreas privadas. O restante foi registrado em
assentamentos de reforma agrária (20%), Unidades de Conservação (19%) e terras
indígenas (2%).
Rondônia foi o Estado mais afetado
pelo desmatamento, com o registro de um terço de toda a derrubada de árvores
apontada pelo Imazon. O restante se distribuiu entre Pará (23%), Mato Grosso
(18%), Amazonas (12%), Acre (10%), Roraima (4%) e Tocantins (1%). Os municípios
que mais desmataram foram Nova Mamoré (RO), Novo Progresso (PA) e Colniza (MT),
respectivamente com 53,1 km², 30,1 km² e 25,5km² de floresta derrubada.
Além dos dados sobre corte raso na
mata, o Imazon divulgou também números sobre a degradação florestal - áreas
onde a floresta não foi inteiramente suprimida, mas foi intensamente explorada
ou atingida por queimadas. Em setembro, as florestas degradadas na Amazônia
Legal somaram 624 km². Em relação a setembro de 2013 houve um aumento de
3.797%, quando a degradação florestal somou apenas 16 km². (yahoo)
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