segunda-feira, 27 de abril de 2015

Saco biodegradável

Sacos ou sacolas biodegradáveis são sacos feitos com materiais que são capazes de se decompor sob determinadas condições de luminosidade, humidade e oxigénio.
Os sacos biodegradáveis foram criados com o intuito de reduzir os problemas ambientais gerados pelos sacos comuns, que demoram cerca de 100 anos para se decompor, sendo vistos como uma alternativa sustentável para transportar objetos e alimentos já que se decompõem em cerca de 18 meses. Muitas lojas e empresas estão a começar a usar diferentes tipos de sacos biodegradáveis devido aos benefícios ambientais percecionados pelos consumidores.
Materiais
Os sacos biodegradáveis são, sobretudo fabricados com plásticos biodegradáveis feitos a partir de resinas de amido (do milho, mandioca ou batata), como o ácido polilático (PLA). Sacos de plástico biodegradável necessitam de mais plástico por saco do que os normais, porque o material não é tão forte. Muitos sacos biodegradáveis são também feitos de papel, materiais orgânicos ou policaprolatona (PCL).
Degradação
Pode ser de duas formas:
# anaeróbica: Se degrada com a ausência do oxigênio e gera produtos secundários como o metano, além de fibras de celulose e lignina.
# aeróbica: Se degrada com oxigênio, produzem compostos e dióxido de carbono.
Controvérsias
Alguns cientistas descartaram a possibilidade de os sacos biodegradáveis substituírem os sacos de plástico. Além disso, os materiais plásticos não podem ser depositados na natureza, em aterros ou lixões abertos.
Leis
Em abril de 2011 entrou no Brasil em vigor a lei n°9.529/08 que determina o uso de sacos ecológicos, como o biodegradável, que causa menos impacto sobre o meio ambiente, embora sejam mais caras, ao invés das sacos convencionais que geram mais problemas ambientais e são mais baratas. Essa lei foi publicada no Diário Oficial do Município, de Belo Horizonte e vale para padarias, farmácias, mercados e lojas.
Outra lei brasileira que proíbe o uso de sacos plásticos e assim, incentiva a utilização de sacos biodegradáveis, foi estipulada no Paraná. O governador Beto Richa (PSDB), vetou o projeto desta lei, com a autoria do deputado Caíto Quintana (PMDB). Apesar da avaliação de Richa alegar que esse projeto era contrário ao interesse público, já que ocasionaria um aumento de preços para o consumidor, o projeto foi aprovado em 2011 pela Assembleia Legislativa, também sendo publicada no Diário Oficial.
Reprovação em teste
Um estudo realizado em 2011 pelo Laboratório de Ciência e Tecnologia de Polímeros do Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) indicou que sacos biodegradáveis e compostáveis possuem o mesmo percentual de polietileno-polímero usado na produção dos sacos plásticos tradicionais, além de não apresentarem amido em sua composição, substância obrigatória. (wikipedia)

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