Guarapiranga
já superou média de chuvas previstas para julho/15.
Quatro
dos 6 sistemas que atendem a Grande SP subiram nesta segunda.
O
Sistema Cantareira manteve seu volume de água em 19,7% em 06/07/15,
segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo (Sabesp). O manancial recebeu 15,7 mm de chuva no início de julho, de um
total de 50 mm esperados para o mês.
O
Guarapiranga, por sua vez, segue subindo pelo quarto dia seguido. O manancial,
que passou a ser o principal da Grande São Paulo, com 5,6 milhões de pessoas
atendidas, passou de 76,8% para 77,3% nas últimas 24 horas. Acompanhe o nível
de outros reservatórios.
Com
exceção do Sistema Rio Grande, todos os demais reservatórios que atendem a
Grande São Paulo apresentaram alta em seus volumes armazenados.
Chuvas
O
Cantareira, que abastece 5,3 milhões de pessoas na Grande São Paulo, terminou
junho com menos chuvas que o previsto, a exemplo do que também ocorreu em abril
e maio.
A
chuva do mês passado também não foi boa para os demais reservatórios que
abastecem a Grande São Paulo. Com exceção do Sistema Rio Claro, que recebeu
mais que o dobro do previsto, todos os demais ficaram abaixo do esperado.
O
Guarapiranga, hoje o principal sistema da Grande São Paulo, com 5,6 milhões de
pessoas atendidas, registrou 27,2 mm de precipitação em junho, pouco mais da
metade do esperado.
O
governador Geraldo Alckmin voltou a descartar a implantação de um racionamento,
mas a crise hídrica ainda não chegou ao fim. O Cantareira terminou a estação
chuvosa, encerrada em maço, com apenas a segunda cota do volume morto
recuperada, ou seja, a primeira cota ainda não foi reposta e o manancial segue
operando no vermelho.
Abastecimento
O
Sistema Cantareira, que já foi o principal da Grande São Paulo, atendendo 8,8
milhões de pessoas, teve uma nova redução no número de clientes, passando de
5,4 milhões para 5,3 milhões, informou a Sabesp.
Os 200 mil clientes tirados do Cantareira foram incorporados pelo Sistema Rio Claro, que abastece 1,5 milhão de pessoas na Grande São Paulo. Isso foi possível após a conclusão, no dia 30 de maio, de uma ligação entre duas adutoras na Vila Ema, Zona Leste.
Os 200 mil clientes tirados do Cantareira foram incorporados pelo Sistema Rio Claro, que abastece 1,5 milhão de pessoas na Grande São Paulo. Isso foi possível após a conclusão, no dia 30 de maio, de uma ligação entre duas adutoras na Vila Ema, Zona Leste.
Com
a obra, os bairros da Mooca, São Mateus, Vila Formosa, Vila Alpina e Sapopemba
passam a ser atendidos prioritariamente pelo Sistema Rio Claro, que agora
responde por 80% da água fornecida. Os demais 20% ficaram com o Cantareira.
Até
2013, antes da crise, a proporção era inversa: o Cantareira fornecia cerca de
80% da água consumida nesses locais, contra 20% do Sistema Rio Claro.
Índices
O
índice de 19,7% do Cantareira divulgado pela Sabesb considera o cálculo feito
com base na divisão do volume armazenado pelo volume útil de água. Após ação do
Ministério Público, aceita pela Justiça, no entanto, a Sabesp passou a divulgar
outros dois índices para o Sistema Cantareira.
O
segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume
total de água do Cantareira. Nesta segunda, ele era de 15,2%. O terceiro índice
leva em consideração o volume armazenado menos o volume da reserva técnica pelo
volume útil. Nesta sexta, o índice era de -9,6%.
Imagem do dia 27/06/15 da represa da represa do Jaguari, que faz parte do Sistema Cantareira, em Jacareí, interior de São Paulo. (g1)
Imagem do dia 27/06/15 da represa da represa do Jaguari, que faz parte do Sistema Cantareira, em Jacareí, interior de São Paulo. (g1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário