As novas projeções da ONU sobre a população brasileira e
mundial
A Divisão de População da ONU divulgou em 21/06/2017, as novas projeções de população para todos os países e para a população regional e mundial. A Revisão 2017 da ONU, traz uma série muito grande de dados e gráficos, assunto para muitas análises e debates.
A Divisão de População da ONU divulgou em 21/06/2017, as novas projeções de população para todos os países e para a população regional e mundial. A Revisão 2017 da ONU, traz uma série muito grande de dados e gráficos, assunto para muitas análises e debates.
Para o Brasil, a nova revisão média
indica que o pico populacional (máximo da população antes do início do
decrescimento) deve ocorrer em 2047, quando a população pode atingir 232,8
milhões de habitantes. Em 2055, a população brasileira deve cair ligeiramente
para 231,5 milhões e pode chegar a 190 milhões em 2100. Na revisão anterior (de
2015) as projeções da ONU indicavam o pico populacional de 238,3 milhões em
2050 e um total de 200 milhões em 2100.
As últimas projeções do IBGE (revisão
2013) indicam um pico populacional de 228,4 milhões de habitantes, no Brasil,
em 2042. Portanto, a mais nova projeção da ONU se aproxima da projeção do IBGE.
Evidentemente, o tamanho futuro da população brasileira e mundial, depende do
comportamento das taxas de natalidade, mortalidade e migração.
Enquanto as projeções da ONU
diminuíram o tamanho da população brasileira em meados do século XXI, o
contrário aconteceu para o caso da população mundial. Na revisão 2015, a
população mundial era de 7,35 bilhões de habitantes em 2015 e 7,52 bilhões em
2017, sendo projetada para 9,73 bilhões em 2050 e 9,92 bilhões em 2055. Já na
projeção 2017, a população mundial foi estimada em 7,38 bilhões de habitantes
em 2015 e 7,55 bilhões em 2017, sendo projetada para 9,77 bilhões de habitantes
em 2050 e 10 bilhões em 2055.
Ou seja, a população mundial atingiu 7
bilhões de habitantes em 2011 e deve alcançar 10 bilhões em 2055, acrescentando
3 bilhões de habitantes no curto espaço de 44 anos (cerca de um bilhão a cada
15 anos). Entre 2017 e 2030 a população global vai passar de 7,6 bilhões para
8,6 bilhões, um aumento de 1 bilhão de habitantes nos próximos 13 anos. São 83
milhões de novas bocas por ano e que podem não ser 83 milhões de braços para o
trabalho devido à crise de emprego. Evidentemente, este alto crescimento
demográfico deve ter um impacto negativo sobre o meio ambiente e deve
dificultar a solução dos problemas sociais e a redução da pobreza.
Os países mais populosos do mundo, em 2017, são: China (1,4 bilhão de habitantes), Índia (1,34 bilhão), EUA (324 milhões), Indonésia (264 milhões), Brasil (209 milhões), Paquistão (197 milhões), Nigéria (191 milhões), Bangladesh (165 milhões), Rússia (144 milhões) e México (129 milhões).
Mas a ordem deste quadro vai mudar em 2055, quando os 10 países mais populosos, na ordem decrescente, serão: Índia (1,67 bilhão de habitantes), China (1,33 bilhão), Nigéria (451 milhões), EUA (397 milhões), Indonésia (323 milhões), Paquistão (319 milhões), Brasil (232 milhões), República do Congo (218 milhões), Bangladesh (203 milhões) e Etiópia (202 milhões).
Os países mais populosos do mundo, em 2017, são: China (1,4 bilhão de habitantes), Índia (1,34 bilhão), EUA (324 milhões), Indonésia (264 milhões), Brasil (209 milhões), Paquistão (197 milhões), Nigéria (191 milhões), Bangladesh (165 milhões), Rússia (144 milhões) e México (129 milhões).
Mas a ordem deste quadro vai mudar em 2055, quando os 10 países mais populosos, na ordem decrescente, serão: Índia (1,67 bilhão de habitantes), China (1,33 bilhão), Nigéria (451 milhões), EUA (397 milhões), Indonésia (323 milhões), Paquistão (319 milhões), Brasil (232 milhões), República do Congo (218 milhões), Bangladesh (203 milhões) e Etiópia (202 milhões).
As projeções da Divisão de População
da ONU, revisão 2017, confirmam que o crescimento demográfico mundial vai
continuar forte na primeira metade do século XXI. Países pobres da África e da
Ásia vão ser responsáveis pelo grande crescimento da população mundial, mesmo
num quadro em que já há outros 83 países com taxas de fecundidade abaixo do
nível de reposição (perfazendo 46% da população mundial).
Portanto, o mundo passa por uma
situação caracterizada como fosso demográfico. Cerca da metade da população
mundial caminha para o decrescimento populacional com elevado envelhecimento da
estrutura etária, enquanto a outra metade tem uma estrutura etária jovem e
altas taxas de crescimento vegetativo. Em outros artigos vamos abordar os
diversos aspectos da dinâmica demográfica nacional, regional e global.
A demografia não é destino. Mas não há futuro de
prosperidade e bem-estar para os países e o mundo sem o adequado enfrentamento
dos problemas demográficos. (ecodebate)
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