Análise Comparativa da Percepção Ambiental entre Católicos
e Evangélicos Frente à Problemática das Mudanças Climáticas.
1 – FASES
DE ESTRUTURAÇÃO DA PESQUISA
A pesquisa
– coleta de dados – foi única, porém os dados foram tabulados e trabalhados
segundo dois enfoques complementares:
• Um foi
voltado a definição do perfil de percepção ambiental da sociedade – Região da
Grande Vitória (ES) – frente à problemática das Mudanças Climáticas.
Tamanho da
amostra = 960 questionários
• Como a
pesquisa foi direcionada para realização em igrejas – católicas e evangélicas –
e esta informação estava explicitava no questionário base aplicado, como
complemento foi possível (também) analisar de forma comparativa os níveis de
percepção ambiental dos segmentos religiosos em questão
Tamanho da
mostra = 480 católicos + 480 evangélicos = 960 questionários
2 –
CRITÉRIOS DE ESTRUTURAÇÃO DA PESQUISA
2.1 – Tipo
da análise
A amostra
foi probabilística estratificada proporcional pelo número de residentes nos
municípios amostrados e faixas etárias da população. Dentro de cada estrato
(município e faixa etária) serão retiradas amostras aleatórias simples. A
pesquisa foi do tipo estimulado, ou seja, a partir de um dado questionamento o
entrevistado escolhia a sua resposta entre as oferecidas como opções.
2.2 –
Distribuição da população
Base
DATASUS e IBGE, base 2009, com dados da população definidas por faixas etárias
(< 18 anos, 18 a 29, 30 a 39, 40 a 49, 50 a 59 e > 60 anos).
População
total por município:
• Vitória –
320.153
• Cariacica
– 365.860
• Serra –
404.689
• Vila
velha – 413.547
População
total: 1.504.249
2.3 –
Tamanho da amostra
Segundo
Triola, a partir da fórmula, tem-se:
N = (1,96 x
1,96 / 0,49 x 0,49) x 0,5(1 – 0,5)
Portanto,
uma amostra de 960 pessoas, distribuídas segundo a população dos municípios e
nestas, pelas respectivas faixas etárias, asseguraria estimativas com erro de
(+ -) 2,2%.
Como a
proposta não era apenas de amostrar a sociedade como um todo, mas também
realizar a comparação da percepção ambiental entre segmentos religiosos
(católicos e evangélicos), foi adotada uma amostra de 480 pessoas que definindo
um erro (para mais ou para menos) inferior a 4%.
2.4 –
Aplicação dos questionários
Por ser um
questionário com muitas perguntas, impossível de ser aplicado por abordagem nas
ruas, optou-se por desenvolver as pesquisas em unidades religiosas – católicas
e evangélicas – selecionando-se, para a aplicação dos mesmos, universitários da
própria comunidade religiosa, tendo-se a aprovação prévia dos padres e pastores
das unidades selecionadas para a realização da pesquisa.
Ou seja, a
adoção de trabalhar em unidades religiosas acabou sendo a sustentação para a
segunda linha de pesquisa, ou seja, a comparação da percepção ambiental de
católicos e evangélicos. (ecodebate)
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