Lixo
eletrônico representa ‘crescente risco’ ao meio ambiente e à saúde humana, diz
relatório da ONU.
O crescente volume de lixo
eletrônico, incluindo produtos descartados com bateria ou tomada, tais como
celulares, laptops, televisores, refrigeradores e brinquedos eletrônicos,
representam uma importante ameaça ao meio ambiente e à saúde humana, alertaram
as Nações Unidas em 13/12/2017.
Em 2016, foram gerados 44,7
milhões de toneladas métricas de resíduos eletrônicos, um aumento de 8% na
comparação com 2014. Especialistas preveem um crescimento de mais 17%, para
52,2 milhões de toneladas métricas, até 2021.
Em 2016, foram gerados 44,7
milhões de toneladas métricas de resíduos eletrônicos.
“A proteção do meio ambiente
é um dos três pilares do desenvolvimento sustentável (…). A gestão do lixo
eletrônico é uma questão urgente no mundo digitalmente dependente de hoje, onde
o uso de aparelhos eletrônicos está aumentando”, disse Houlin Zhao,
secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (UIT).
O relatório “Global E-Waste
Monitor 2017”, lançado por UIT, Universidade da ONU e Associação Internacional
de Resíduos Sólidos (ISWA, na sigla em inglês), enfatiza os crescentes volumes
de lixo eletrônico e seu descarte e tratamento impróprios por meio de queimadas
ou lançamento em lixões.
Em 2016, foram gerados 44,7
milhões de toneladas métricas de resíduos eletrônicos, um aumento de 8% na
comparação com 2014. Especialistas preveem um crescimento de mais 17%, para
52,2 milhões de toneladas métricas, até 2021.
Em 2016, apenas 20%, ou 8,9
milhões de toneladas métricas, de todo o lixo eletrônico foram reciclados.
“O Global E-Waste Monitor
serve como uma fonte valiosa para governos desenvolverem suas necessárias
estratégias políticas, de gestão e padronização para reduzir os efeitos
adversos do lixo eletrônico para a saúde e o meio ambiente”, disse Zhao.
Com 53,6% dos domicílios
globais acessando a Internet, as legislações e políticas nacionais de lixo
eletrônico têm importante papel em governar as ações dos atores envolvidos no
tema.
Atualmente, 66% da população
mundial, vivendo em 67 países, estão coberta por leis nacionais de gestão do
lixo eletrônico, um aumento significativo frente aos 44% de 2014.
As baixas taxas de reciclagem
podem ter impactos econômicos negativos. Em 2016, foi estimado que o lixo
eletrônico continha depósitos de ouro, prata, cobre, paládio e outros materiais
recuperáveis, cujo valor total era estimado em 55 bilhões de dólares.
(ecodebate)
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