terça-feira, 25 de agosto de 2020

Desmatamento na Amazônia cresce 24% no 1º semestre/2020

Desmatamento na Amazônia cresce 24% no primeiro semestre de 2020.
É o segundo maior índice de desmatamento na Amazônia em seis meses desde 2010.

De acordo com dados do Sistema de Alerta de Desmatamento do Imazon, no primeiro semestre deste ano, a Amazônia totalizou 2.544 km² de área desmatada, um aumento de 24% comparado ao primeiro semestre do ano passado. É o segundo maior valor acumulado em um semestre desde 2010. Só no último mês de junho, a Amazônia perdeu 822 km² de floresta, uma área equivalente a duas vezes o tamanho da cidade de Belo Horizonte.

O Pará lidera o ranking dos estados que mais desmataram a Amazônia com 43% do total. Em seguida estão Amazonas (21%), Mato Grosso (14%), Rondônia (14%), Acre (7%) e Roraima (1%). Ainda segundo o monitoramento, apenas dez municípios foram responsáveis por metade de todo o desmatamento na Amazônia em junho. Altamira, no Pará, encabeça a lista dos municípios campeões de derrubada de floresta. Na sequência estão Porto Velho/RO, Novo Progresso/PA e Itaituba/PA.

Em junho, o desmatamento também avançou por Unidades de Conservação na Amazônia. A Florex Rio-Preto Jacundá/RO foi a mais desmatada no mês de junho com 47 km² de área destruída. Em seguida, vem a APA Triunfo do Xingu/PA, com 27 km², e Flona do Jamanxim/PA, com 23 km². As Terras Indígenas que mais foram alvo do desmatamento ilegal são Apyterewa, Mundurucu e Kayapó, todas no Pará.

Degradação – Em junho deste ano, foram detectados 213 km² de área degradada na Amazônia: Mato Grosso aparece no topo da lista de estados com 73%, seguido por Pará (25%), Rondônia (1%) e Roraima (1%). A degradação é caracterizada pela extração seletiva.

(ecodebate)

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