O projeto, que se chama Experimento de Perturbação Controlada Estratosférica (SCoPEx), tem o objetivo de reduzir a luz solar que incide no planeta Terra, borrifando na atmosfera poeira atóxica de carbonato de cálcio (CaCO3), fazendo com que a radiação volte ao espaço. Basicamente, o método de geoengenharia solar "escureceria" o Sol.
O primeiro teste será realizado ainda em junho na Suécia, com os pesquisadores enviando ao céu um balão com equipamentos científicos que irão testar a capacidade de operação e comunicação do projeto. A iniciativa já vem sendo debate de ambientalistas que temem que o efeito seja oposto, com a estratégia deixando o entendimento de que há um "sinal verde" para continuar com as emissões de gases nocivos, sem trazer mudanças de comportamento.
Cientistas também se
preocupam com os efeitos do projeto, citando situações que aconteceram no
passado, quando erupções vulcânicas que liberaram aerossóis na atmosfera e não
só resfriaram a Terra como acabaram trazendo devastações duradouras (secas).
Os cientistas ainda não sabem
qual quantidade de CaCO3 precisa ser liberada na atmosfera para o
resfriamento do planeta, tampouco se essa poeira é a melhor opção para cumprir
o trabalho com a eficácia desejada. Estudos anteriores, no entanto, já
sugeriram que essa substância seja a melhor opção para reduzir o aquecimento
estratosférico.
Assim que houver a confirmação de que a substância é segura, o balão será enviado novamente para liberar os aerossóis e fazer o registro em tempo real dos resultados. Segundo o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o SCoPEx pode reduzir as temperaturas globais em 1,5°C, mas com o investimento de entre US$ 1 a US$ 10 bilhões ao ano.
Bill Gates financia projeto de proporções catastróficas: quer escurecer o Sol para “salvar” a Terra.
O bilionário e fundador da Microsoft, Bill Gates, está financiando um projeto que pretende escurecer o Sol, espalhando milhões de toneladas de poeira na estratosfera para impedir a fábula globalista do “aquecimento global” na Terra. No entanto, especialistas temem que isso possa, na verdade, provocar uma calamidade global. (canaltech)
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