De acordo com os dados do
INPE, os alertas de desmatamento na Amazônia somaram 216 km2, contra
os 190 km2 de dezembro/2019. Para todo o ano de 2020, a área
desmatada apontada pelo Deter foi de 8.426 km2, uma queda de 8,2% em
relação a 2019, mas ainda 70,2% maior do que em 2018.
Dado significa que os 2 primeiros anos do governo do presidente Jair Bolsonaro, um defensor da exploração econômica da Amazônia, como legalização do garimpo, detêm os 2 maiores registros de desmatamento da série histórica da nova versão do sistema do Deter.
"Bolsonaro tem 2 anos de mandato e os 2 piores anos de Deter ocorreram na gestão dele. Queimadas, tanto na Amazônia quanto no Pantanal, também cresceram por 2 anos consecutivos. Não é coincidência e sim o resultado das políticas de destruição ambiental implementadas pelo atual governo”, avaliou Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima em nota distribuída pela entidade.
Em novembro, o INPE anunciou
que o desmatamento anual da Amazônia, medido entre agosto de um ano a julho do
ano seguinte, foi o maior em 12 anos no período 2019/2020. De acordo com o
sistema Prodes, que mede o desmatamento anual da floresta, 11.088 km2 de
área foram perdidos, aumento de 9,5% em relação a 2018/2019.
O governo Bolsonaro é alvo de
críticas de ambientalistas e também de pressão internacional por causa do
aumento do desmatamento da Amazônia, assim como pelo crescimento das queimadas
tanto na Floresta Amazônica como no Pantanal.
O aumento do desmatamento da Amazônia ocorre mesmo com a mobilização das Forças Armadas, destacadas para conter a perda florestal e os crimes ambientais na região.
Procurado, o Ministério do Meio Ambiente não respondeu de imediato a um pedido por comentários. (noticiasagricolas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário