O documento divulgado em 04/11/21 é um rascunho e será atualizado até o final da cúpula, que teve início em 31/10/21 e se encerrou dia 14/11/21em Glasgow, na Escócia. Seu objetivo é garantir que os países tenham informações mais recentes para as discussões sobre o combate às mudanças climáticas.
A agência climática da Organização das Nações Unidas (ONU) levou em consideração um cenário de implementação das 166 últimas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) disponíveis dos países signatários do Acordo de Paris. A avaliação incluiu planos de 124 nações (de um total de 193) novos ou atualizados, que foram comunicados até 02/11/21.
Limitar o aumento da
temperatura média global a 1,5°C, principal meta do Acordo de Paris, requer uma
redução das emissões de CO2 de 45% em 2030. Mas o levantamento
alerta que as metas apresentadas até o momento estão aquém do necessário — e
isso inclui o Brasil, um dos 124 que atualizaram suas estratégias.
De acordo com UNFCC, se forem consideradas as estratégias de 74 países, as emissões totais de gases de efeito estufa são estimadas em 70% a 79% mais baixas em 2050 do que em 2019. No entanto, as NDCs de países em desenvolvimento contêm compromissos ambiciosos que só poderão ser implementados com acesso a recursos financeiros aprimorados e apoios de países ricos — que ainda não foram liberados. O grupo espera recursos de, no mínimo, US$ 100 bilhões anuais prometidos por nações desenvolvidas.
As partes do Acordo de Paris podem enviar NDCs ou atualizá-las a qualquer momento, inclusive durante a COP26. "Reduções rápidas, profundas e sustentadas das emissões globais de gases de efeito estufa” são necessárias para evitar os piores impactos do aquecimento global, reforça o relatório. (revistagalileu.globo)
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