sexta-feira, 3 de maio de 2024

Impacto da Mudança Climática na Incidência Global de AVC

Impacto da Mudança Climática na Incidência Global de AVC: Análise de Três Décadas.
As mudanças climáticas podem estar desempenhando um papel significativo no aumento das taxas de mortalidade e incapacidade por acidente vascular cerebral (AVC) em várias regiões do mundo.

Um estudo recente, publicado na prestigiada revista Neurology, sugere uma correlação preocupante entre as flutuações de temperatura e o número crescente de casos de AVC. Embora a pesquisa não estabeleça uma causalidade direta entre as mudanças climáticas e os AVCs, ela destaca uma associação que não pode ser ignorada.

Ao longo de um período de trinta anos, cientistas observaram que temperaturas extremas, tanto acima quanto abaixo do ideal, estão cada vez mais ligadas a mortes e incapacidades resultantes de AVCs.

A maioria dos casos foi associada a temperaturas mais frias, que podem levar à contração dos vasos sanguíneos e ao aumento da pressão arterial, um conhecido fator de risco para AVC. Por outro lado, temperaturas mais altas podem resultar em desidratação e fluxo sanguíneo mais lento, ambos contribuindo para o risco de AVC.

Mudanças climáticas geram graves riscos à saúde

Mais de meio milhão de mortes por AVC podem estar ligadas às mudanças climáticas

Um estudo recente revelou que as mudanças climáticas podem estar ligadas a um forte aumento nas taxas de mortalidade relacionadas a acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Os pesquisadores analisaram dados de saúde abrangendo três décadas e mais de 200 países e territórios, examinando as mortes por AVC e a carga de incapacidade relacionada a temperaturas não ideais. A análise 1ª publicação foi meticulosamente segmentada por regiões geográficas, países, territórios, grupos etários e gêneros, proporcionando uma visão abrangente do impacto das condições climáticas na saúde vascular.

Este estudo é um chamado à ação para a comunidade global, enfatizando a necessidade de políticas de saúde pública que considerem os efeitos das mudanças climáticas.

Além disso, ressalta a importância de pesquisas adicionais para entender melhor os fatores de risco modificáveis e não modificáveis associados ao AVC, incluindo aqueles relacionados ao meio ambiente.

De olho no tempo e na saúde: Como as variações de temperatura e nas mudanças climáticas podem aumentar o risco de AVC.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo registrou um aumento de mais de 20,2% no número de casos por AVC.

O aumento dos casos de AVC foi particularmente evidente em populações mais velhas e em áreas com disparidades no acesso aos cuidados de saúde - como regiões carentes e pobres.

À medida que o clima continua a mudar, é crucial que os sistemas de saúde se adaptem para mitigar os riscos e fornecer cuidados preventivos eficazes contra o AVC, uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo. (ecodebate)

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