Um estudo recente, publicado
na prestigiada revista Neurology, sugere uma correlação preocupante entre as
flutuações de temperatura e o número crescente de casos de AVC. Embora a
pesquisa não estabeleça uma causalidade direta entre as mudanças climáticas e
os AVCs, ela destaca uma associação que não pode ser ignorada.
Ao longo de um período de
trinta anos, cientistas observaram que temperaturas extremas, tanto acima
quanto abaixo do ideal, estão cada vez mais ligadas a mortes e incapacidades
resultantes de AVCs.
A maioria dos casos foi associada a temperaturas mais frias, que podem levar à contração dos vasos sanguíneos e ao aumento da pressão arterial, um conhecido fator de risco para AVC. Por outro lado, temperaturas mais altas podem resultar em desidratação e fluxo sanguíneo mais lento, ambos contribuindo para o risco de AVC.
Mudanças climáticas geram graves riscos à saúde
Mais de meio milhão de mortes
por AVC podem estar ligadas às mudanças climáticas
Um estudo recente revelou que
as mudanças climáticas podem estar ligadas a um forte aumento nas taxas de
mortalidade relacionadas a acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Os pesquisadores analisaram
dados de saúde abrangendo três décadas e mais de 200 países e territórios,
examinando as mortes por AVC e a carga de incapacidade relacionada a
temperaturas não ideais. A análise 1ª publicação foi meticulosamente segmentada por regiões
geográficas, países, territórios, grupos etários e gêneros, proporcionando uma
visão abrangente do impacto das condições climáticas na saúde vascular.
Este estudo é um chamado à
ação para a comunidade global, enfatizando a necessidade de políticas de saúde
pública que considerem os efeitos das mudanças climáticas.
Além disso, ressalta a importância de pesquisas adicionais para entender melhor os fatores de risco modificáveis e não modificáveis associados ao AVC, incluindo aqueles relacionados ao meio ambiente.
De olho no tempo e na saúde: Como as variações de temperatura e nas mudanças climáticas podem aumentar o risco de AVC.
A Secretaria de Estado da
Saúde de São Paulo registrou um aumento de mais de 20,2% no número de casos por
AVC.
O aumento dos casos de AVC
foi particularmente evidente em populações mais velhas e em áreas com
disparidades no acesso aos cuidados de saúde - como regiões carentes e pobres.
À medida que o clima continua
a mudar, é crucial que os sistemas de saúde se adaptem para mitigar os riscos e
fornecer cuidados preventivos eficazes contra o AVC, uma das principais causas
de morte e incapacidade em todo o mundo. (ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário