Com o frio intenso, buscas
por aquecedores elétricos crescem 645% no 1º semestre.
O estudo, realizado pela
Bulbe Energia, analisou o comportamento dos consumidores e revelou que as
buscas online por aquecedores elétricos já somam mais de 630 mil pesquisas.
Além disso, foram comparados modelos de 6 marcas populares, considerando
potência, consumo e preço, para auxiliar os consumidores na escolha do aparelho
mais adequado.
O levantamento também indicou que o aumento no número de buscas por aquecedores elétricos é um reflexo da queda na temperatura em diversas regiões do país, mostrando que os brasileiros estão recorrendo a soluções para se proteger do frio.
Com o frio intenso, buscas por aquecedores elétricos cresceram 645% durante o primeiro semestre, de acordo com importante estudo.
Levantamento compara
potência, consumo e preço das opções mais populares e indica o melhor aparelho
Com a queda da temperatura em
diversas regiões do país — e alertas de ondas de frio mais intensas emitidos
pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em julho — os brasileiros têm
recorrido a soluções práticas para aquecer o lar. De acordo com um novo
levantamento da Bulbe Energia, plataforma de energia solar por assinatura, as
buscas online por aquecedores elétricos cresceram 645% e já somam 630 mil
pesquisas na internet nos últimos 6 meses.
Para entender melhor esse
comportamento, o estudo analisou a oferta disponível das 6 marcas mais
procuradas nos mecanismos de busca digital pelos consumidores: Mondial,
Britânia, Cadence, Ventisol, WAP e Philco. Foram mapeados os modelos mais
comprados nos sites oficiais de cada uma e, a partir disso, calculadas as
médias de potência, preço, peso e consumo por hora dos quatro principais tipos
de aquecedor: termo ventilador, a óleo, cerâmico e halogêneo.
Com tantas opções disponíveis, entender como cada tipo de aquecedor funciona — e qual se adapta melhor a diferentes rotinas — é essencial para evitar gastos desnecessários e garantir o conforto ideal. Abaixo, a tabela traz um comparativo direto entre os tipos mais comuns à venda — considerando não só o custo inicial, mas também o impacto na conta de luz com uma hora de uso diário.
Entre os modelos populares, o termo ventilador é o tipo mais leve e barato entre os de alta potência, ideal para quem busca aquecimento rápido de ambientes pequenos a médios com baixo investimento inicial. O maior consumo de energia, no entanto, pode pesar na conta de luz com uso frequente. Seu funcionamento com ventilador embutido gera ruído — o que pode incomodar à noite ou em ambientes silenciosos.
Aquecedor a óleo oferece
exatamente o oposto: é silencioso, aquece de forma gradual e mantém o ambiente
aquecido por mais tempo, mesmo após desligado. A tecnologia é simples: uma
resistência interna aquece um óleo térmico, que circula pelas aletas metálicas
e libera o calor de forma constante. Por isso, é uma escolha comum em quartos e
salas de estar, onde o conforto térmico prolongado é mais relevante do que a
rapidez no aquecimento. O maior desafio aqui está no preço mais alto e no peso
do equipamento, que limita a mobilidade.
No meio do caminho está o
aquecedor cerâmico, que equilibra eficiência, segurança e consumo. Em vez de
resistências metálicas expostas, ele conta com uma placa de cerâmica que
acumula calor e o libera aos poucos, muitas vezes com o auxílio de um
ventilador. É indicado para quem tem crianças ou pets, pois a carcaça externa
não esquenta tanto quanto no modelo halogênio. Preço e consumo médios fazem
dele uma boa opção de custo-benefício com foco em segurança.
O modelo halogênio, por sua
vez, tem uma proposta diferente: aquece por irradiação direta, concentrando o
calor em pessoas e objetos à sua frente. Com lâmpadas halogênicas no lugar de
resistências tradicionais, é ideal para uso individual e localizado, como ao
lado da cama ou da mesa de trabalho. Tem baixo consumo de energia e custo
acessível, mas sua luz intensa e o alcance limitado pedem cuidado no
posicionamento e no tempo de uso.
Mais do que potência ou
preço, o que determina o custo-benefício de um aquecedor é sua adequação ao uso
real no dia a dia. Entender isso é o primeiro passo para passar o inverno com
conforto — e sem sustos na fatura.
Do RS ao ES: quanto custa se
aquecer com a bandeira vermelha?
Nos últimos seis meses, sete
estados brasileiros se destacaram nas buscas por aquecedores elétricos para
amenizar as noites frias do inverno. Entre os 27 estados, Rio Grande do Sul,
Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Espírito
Santo lideram o interesse por conforto térmico. O ranking considera o volume
das buscas proporcionalmente à população local.
Mato
Grosso do Sul apresenta os valores mais altos, chegando a quase R$ 165 mensais
para o uso diário de quatro horas de um termo ventilador, seguido por Minas
Gerais e Rio Grande do Sul. Entre os modelos analisados, o termo ventilador é o
que mais consome energia — e, por isso, o que gera maior custo na conta de luz
—, enquanto o halogênio se destaca como o mais econômico, graças à sua potência
reduzida.
A aplicação da bandeira
vermelha patamar 1, que adiciona R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, impacta
diretamente esses valores, com aumento médio entre 6% a 8% no custo mensal. Santa
Catarina, por exemplo, é o estado onde o uso de aquecedores é menos oneroso,
mas também é onde a bandeira pesa mais proporcionalmente, elevando o custo
final em cerca de 7%. Já em Mato Grosso do Sul, embora os preços absolutos
sejam os mais altos, o efeito da bandeira é o menor entre os estados
analisados, com uma variação de aproximadamente 5%.
Embora o valor por kWh
acrescido pela bandeira possa parecer pequeno, seu efeito no bolso do
consumidor é relevante, de acordo com André Mendonça, Diretor de Operações da
Bulbe Energia.
Ao identificar o crescimento
das buscas online por “aquecedores elétricos” nos últimos seis meses, foram
compiladas as marcas mais relacionadas ao termo. A partir disso, foram listados
os modelos mais vendidos em seus sites oficiais, levantando dados como
potência, preço e peso. Assim foi construída a tabela comparativa dos modelos.
Para entender os estados que
mais pesquisaram pelo aparelho, foram analisadas as buscas online em todas as
regiões do país. Com o ranking de estados que mais pesquisaram por aquecedor
elétrico nos últimos seis meses, foi possível compreender quanto cada modelo
custa no mês se utilizado 4 horas diárias.
O cálculo do custo total
mensal foi feito multiplicando a potência do aparelho (em kW) pelo número de
horas que ele é usado por dia e pelo número de dias do mês. Depois,
multiplicou-se esse consumo mensal pela tarifa de energia por estado (em reais
por kWh) e foi adicionado um valor extra de R$ 4,46 para cada 100 kWh
consumidos. (universodoseguro)
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