Governo federal lança plano contra desastres naturais
A Região Serrana do Rio é uma das áreas com
prioridade de investimentos. Na foto, Córrego Dantas, em Friburgo, destruído
pelas chuvas de janeiro de 2011.
A presidente Dilma Rousseff lançou na manhã desta quarta-feira o Plano
Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais, com
investimentos de R$ 18,8 bilhões para a prevenção e diminuição do tempo de
resposta às vítimas de catástrofes naturais. A maior parte dos recursos, que
serão investidos até 2014, destina-se à prevenção por meio de obras de
infraestrutura contra inundações e deslizamentos. A Região Serrana do Rio foi
citada como uma das áreas prioritárias de investimentos.
Segundo a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o conjunto de
ações será coordenado pela gestão do PAC. O montante anunciado nesta
quarta-feira se soma a R$ 27,6 bilhões já contratados desde 2007, totalizando
R$ 46 bilhões.
Ainda no eixo de prevenção, estão previstas obras de drenagem e
contenção de encostas em 154 cidades de 15 regiões metropolitanas e bacias
hidrográficas identificadas como prioritárias. O ministro das Cidades Aguinaldo
Ribeiro afirmou que um dos parâmetros para listar esses municípios foram
tragédias passadas.
- A escolha de áreas se pautou pelo processo de maior número de mortes e
desabrigados em desastres anteriores - explicou o ministro, que citou a Região
Serrana do Rio como uma das áreas prioritárias do novo plano.
Entre as ações de mapeamento, estão a identificação de áreas de risco de
deslizamentos e enxurradas em 821 cidades. Aquelas com maior histórico de
deslizamentos terão planos de intervenção, para diminuir o número de moradias e
infraestrutura precárias.
O terceiro eixo do programa, de monitoramento e alerta, vai expandir a
rede de observação meteorológica, com a compra de nove radares, além de pluviômetros,
estações hidrológicas, estações agrometeorológicas e sensores de umidade do
solo.
Em resposta aos desastres, o governo terá agora mil profissionais da
Força Nacional do SUS, além de estoque de medicamentos, materiais de primeiros
socorros e módulos de hospitais de campanha com capacidade para atender até
três ocorrências simultâneas. Serão reservados ainda recursos financeiros para
socorro, assistência e reconstrução, além da construção de unidades
habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. (extra.globo)
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