Queimada na floresta amazônica
Amazônia: Entre
abril e julho, 650,3 Km2 de desmatamento e degradação foram
identificados pelo DETER/INPE
INPE divulga dados do
DETER
Entre abril e julho,
650,3 km2 de áreas de alerta de desmatamento e degradação foram
identificados pelo DETER, o sistema baseado em imagens de satélites do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destinado a orientar a
fiscalização na Amazônia Legal.
Desse total, 232,6 km2
foram verificados em abril, 97,5 km2 em maio, 107,5 km2
em junho e 212,7 km2 em julho. A tabela a seguir distribui esses
valores (em km2) entre os Estados da Amazônia Legal:
Estados/Meses – Abril
– Maio – Junho - Julho
Acre - _ - 1,33 - _ -
1
Amapá - _ - _ - _ - _
Amazonas – 2,12 – 12,
8 – 5,72 – 18,46
Maranhão - _ - 1,79 –
2,46 – 6,67
Mato Grosso – 178,3 –
34,3 - 47,68 – 51,12
Pará – 33,46 – 23,7 –
37,73 – 92,98
Rondônia – 18,19 –
22,7 – 13,24 – 37,52
Roraima - _ - _ - _ -
_
Tocantins – 0,48 –
2,34 – 0,67 – 5,95
Total – 232,6 – 97,5
– 107,5 – 121,7
Em função da
cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos
satélites, o INPE não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e
anos obtidos pelo sistema DETER.
Sobre o DETER
Realizado pela
Coordenação de Observação da Terra do INPE, o DETER é um serviço de alerta de
desmatamento e degradação florestal na Amazônia Legal, com base em dados de
satélite de alta frequência de revisitação.
Informações geradas
pelo DETER são enviadas quase que diariamente ao IBAMA, que utiliza seus
alertas para orientar a fiscalização e garantir ações eficazes de controle da
derrubada da floresta.
O DETER utiliza
imagens do sensor Modis do satélite Terra, com resolução espacial de 250
metros, que possibilitam detectar polígonos de desmatamento com área maior que
25 hectares. Nem todos os desmatamentos são identificados devido à eventual
cobertura de nuvens.
A menor resolução dos
sensores usados pelo DETER é compensada pela capacidade de observação diária,
que torna o sistema uma ferramenta ideal para informar rapidamente aos órgãos
de fiscalização sobre novos desmatamentos.
Este sistema registra
tanto áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da
floresta nativa, quanto áreas classificadas como degradação progressiva, que
revelam o processo de desmatamento na região.
Os números apontados
pelo DETER são importantes indicadores para os órgãos de controle e
fiscalização. No entanto, para computar a taxa anual do desmatamento por corte
raso na Amazônia, o INPE utiliza o PRODES (www.obt.inpe.br/prodes), que trabalha com imagens de melhor
resolução espacial capazes de mostrar também os pequenos desmatamentos.
A cada divulgação
sobre o sistema de alerta DETER, o INPE apresenta também um relatório de
avaliação amostral dos dados. Os relatórios, assim como todos os dados
relativos ao DETER, podem ser consultados em www.obt.inpe.br/deter. (EcoDebate)
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