Área de
abrangência do aquífero
O Aquífero
Guarani foi considerado como a maior
reserva subterrânea de água doce do mundo até 2010. A maior reserva atualmente
é o Aquífero Guarani Alter do Chão.
A maior parte
(70% ou 840 mil km²) da área ocupada pelo aquífero - cerca de 1,2 milhão de km2
- está no subsolo do centro-sudoeste do Brasil. O restante se distribui
entre o nordeste da Argentina (255 mil km²), noroeste do Uruguai (58 500 km²) e
sudeste do Paraguai (58 500 km²), nas bacias do do rio Paraná e do
Charco-Paraná. A população atual do domínio de ocorrência do aquífero é
estimada em quinze milhões de habitantes.
Mato Grosso do
Sul (213 700 km²)
Rio Grande do Sul
(157 600 km²)
São Paulo (155
800 km²)
Paraná (131 300
km²)
Goiás (55 000
km²)
Minas Gerais (51
300 km²)
Santa Catarina
(49 200 km²)
Mato Grosso (26
400 km²)
Nomeado em
homenagem à tribo Guarani, possui um volume de aproximadamente 55 mil km³ e
profundidade máxima por volta de 1 800 metros, com uma capacidade de
recarregamento de aproximadamente 166 km³ ao ano por precipitação. É dito que
esta vasta reserva subterrânea pode fornecer água potável ao mundo por duzentos
anos. Devido a uma possível falta de água potável no planeta, que começaria em
vinte anos, este recurso natural está rapidamente sendo politizado, tornando-se
o controle do Aquífero Guarani cada vez mais controverso.
Geologia do Aquífero
O Aquífero
Guarani consiste primariamente de sedimentos arenosos que, depositados por
processos eólicos durante o período Triássico (há aproximadamente 220 milhões
de anos), foram retrabalhados pela ação química da água, pela temperatura e
pela pressão e se tranformaram em uma rocha sedimentar chamada arenito. Essa
rocha é muito permeável e assim permite a acumulação de água no seu interior.
Mais de 90% da área total do aquífero é recoberta por extrusões de basalto,
rocha ígnea e de baixa permeabilidade, depositada durante o período Cretácio na
fase do vulcnismo fissural. O basalto age sobre o Aquífero Guarani como um
aquitardo, diminuindo sua a infiltração de água e dificultando seu subsequente
recarregamento, mas também o isola da zona mais superficial e porosa do solo,
evitando a evaporação e evapotranspiração da água nele contida.
A pesquisa e o
monitoramento do aquífero para melhor gerenciá-lo como recurso são considerados
importantes, uma vez que o crescimento da população em seu território é relativamente
alta, aumentando riscos relacionados ao consumo e a poluição. (wikipedia)
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