Uma estiagem como não se via há décadas se espalhou por
vários Estados. Começou no interior do Nordeste, em 2011, sem prazo para
terminar. Em 2014, mostrou a sua força no Sudeste. Deixou torneiras secas e
impôs o racionamento a milhões de pessoas em centenas de municípios. Também
comprometeu a agricultura, a pecuária, a indústria e a prestação de serviços.
Para mostrar os efeitos da estiagem sobre a geração de riqueza do Brasil, a
reportagem do Estado visitou grandes bacias hidrográficas que funcionam como
artérias da economia, as bacias dos rios São Francisco, PCJ (Piracicaba,
Capivari e Jundiaí) e Rio Grande.
1. O que é a bacia do Rio São Francisco?
Extensão: 2.863 km
Área: 640 mil km2
Nascente: Em São Roque de Minas (MG)
Foz: Brejo Grande e Pacatuba (SE); Piaçabuçu (AL)
Atravessa: 504 municípios em 6 estados: MG, GO, DF, BA, PE,
SE, AL e o DF
População Atendida: 14 milhões
Volume médio histórico: 2.850 m³/s
Volume médio atual: 49 m³/s
2. O que é a bacia PCJ
Área: 15,3 mil km²
Nascente:
Piracicaba é formado em Americana (SP) a partir do encontro
dos rios Atibaia e Jaguari;
Capivari nasce em Jundiaí (SP);
Jundiaí nasce em Mairiporã (SP)
Foz: Rio Tietê
Atravessa: 76 municípios em Minas Gerais e São Paulo
População Atendida: 5,5 milhões de habitantes
Volume médio histórico: 63 mil m³/s
Volume médio atual: 18 mil m³/s
3. O que é a Bacia do Rio Grande
Área: 143 mil km²
Nascente: Serra da Mantiqueira, em Bocaina de Minas (MG)
Foz: Rio Paranaíba, em Carneirinho (MG), onde forma o Rio
Paraná
Atravessa: 393 municípios nos Estados de Minas Gerais e São
Paulo
População atendida: 10 milhões de habitantes
Volume médio histórico: 17,4 mil m³/s *
Volume médio atual: 2,5 mil m³/s * (OESP)
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