sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Caminhos da seca

Uma estiagem como não se via há décadas se espalhou por vários Estados. Começou no interior do Nordeste, em 2011, sem prazo para terminar. Em 2014, mostrou a sua força no Sudeste. Deixou torneiras secas e impôs o racionamento a milhões de pessoas em centenas de municípios. Também comprometeu a agricultura, a pecuária, a indústria e a prestação de serviços. Para mostrar os efeitos da estiagem sobre a geração de riqueza do Brasil, a reportagem do Estado visitou grandes bacias hidrográficas que funcionam como artérias da economia, as bacias dos rios São Francisco, PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí) e Rio Grande.
1. O que é a bacia do Rio São Francisco?
Extensão: 2.863 km
Área: 640 mil km2
Nascente: Em São Roque de Minas (MG)
Foz: Brejo Grande e Pacatuba (SE); Piaçabuçu (AL)
Atravessa: 504 municípios em 6 estados: MG, GO, DF, BA, PE, SE, AL e o DF
População Atendida: 14 milhões
Volume médio histórico: 2.850 m³/s
Volume médio atual: 49 m³/s
2. O que é a bacia PCJ
Área: 15,3 mil km²
Nascente:
Piracicaba é formado em Americana (SP) a partir do encontro dos rios Atibaia e Jaguari;
Capivari nasce em Jundiaí (SP);
Jundiaí nasce em Mairiporã (SP)
Foz: Rio Tietê
Atravessa: 76 municípios em Minas Gerais e São Paulo
População Atendida: 5,5 milhões de habitantes
Volume médio histórico: 63 mil m³/s
Volume médio atual: 18 mil m³/s
3. O que é a Bacia do Rio Grande
Área: 143 mil km²
Nascente: Serra da Mantiqueira, em Bocaina de Minas (MG)
Foz: Rio Paranaíba, em Carneirinho (MG), onde forma o Rio Paraná
Atravessa: 393 municípios nos Estados de Minas Gerais e São Paulo
População atendida: 10 milhões de habitantes
Volume médio histórico: 17,4 mil m³/s *
Volume médio atual: 2,5 mil m³/s * (OESP)

Nenhum comentário:

3