As chuvas que ocorreram sobre o
Sudeste ao longo dos últimos dias beneficiaram também os principais
reservatórios que abastecem a cidade de Sã0 Paulo. As sucessivas elevações nos
níveis disponíveis para consumo aliviam, mas não resolvem o problema. O Sistema
Cantareira ainda opera com a segunda cota da reserva técnica.
Os temporais que ocorreram entre a
tarde de 16 e a madrugada de 17/02/15 trouxeram um acumulado de 22,3mm de chuva
para o Sistema Cantareira. O Alto do Tietê registrou um total de 17,5mm e o
Guarapiranga em total de 34,6mm, segundo informações da Sabesp.
Após um período de 2 meses e 11
dias o Cantareira volta ficar acima dos 8%. A última vez que isso
aconteceu foi em 06 de dezembro de 2014.
Mais chuva ao longo da semana, mas
depois...
Até o fim desta semana a tendência
é de mais chuva sobre as áreas de captação dos reservatórios que abastecem a
cidade de São Paulo. A presença de um sistema de baixa pressão atmosférica vai
auxiliar a organização de áreas de instabilidade e trazer mais chuva.
Mas a condição do tempo não é tão
animadora ao longo da segunda quinzena de fevereiro. A alta subtropical do
Atlântico Sul (ASAS) volta a favorecer uma condição de bloqueio atmosférico.
Sem a organização de sistemas na costa de São Paulo ou a passagem de frentes
frias a tendência é da diminuição da chuva sobre o todo o Sudeste.
Mais áreas de instabilidade avançam
do interior em direção à Região Metropolitana de São Paulo e há o risco de mais
chuva. Com os volumes registrados ao longo da noite de 16 e na madrugada de 17/02/15,
há a possibilidade de novos alagamentos e extravasamentos de rios.
Os temporais que ocorreram entre a
noite de 16 e da madrugada de 17/02/15 deixaram a cidade de São Paulo em
alerta. Ocorreram extravasamentos no Rio Tietê e alagamentos na Zona Leste da
capital. A partir da tarde da terça-feira já há o risco de novos temporais.
As imagens do satélite
meteorológico mostram o avanço das áreas de instabilidade do interior de São
Paulo em direção ao oceano passando pela faixa leste e trazendo mais nuvens
carregadas.
Segundo informações do Centro de Gerenciamento de Emergências
(CGE) a região de São Matheus na Zona Leste da capital paulista entrou em
estado de alerta devido aos alagamentos intransitáveis decorrentes da forte
chuva. As estações de medição do CGE registraram um total de 50 mm na Penha
entre as 10h da manhã de 16 e 17/02/15. No mesmo período a estação do Itaim
Paulista registrou um total de 45,6 mm e no Butantã (Zona Oeste) um total de
56,2 mm.
O Sistema de Alerta a Inundações do
Estado de São Paulo (SAISP) informou o extravasamento do Rio Tietê na altura de
Mogi das Cruzes. A região do Jardim Romano entrou em estado de alerta para o
risco de extravasamento de córregos.
A estação automática do INMET no
Mirante de Santana registrou um total de 80,2 mm em apenas 12 horas. Deste
acumulado 52 mm foram registrados em apenas uma hora. Já a estação convencional
registrou um total de 85,3 mm no período de 12 horas, que representa 38,5% da
média climatológica para o mês de fevereiro.
Não chove tanto no Mirante de
Santana desde de 15 de dezembro de 2012 quando choveu 114,3 mm.
Ainda segundo informações da
estação convencional do INMET, choveu desde o início de fevereiro um total de
216 mm que representa 97% da média climatológica. Com a chuva prevista até o
fim desta semana há grandes possibilidades para que o mês de fevereiro encerre
com chuva levemente acima da média.
Semana ainda será marcada pela
chuva
A formação de um sistema de baixa
pressão atmosférica entre a costa de São Paulo e do Paraná vai trazer mais
áreas de instabilidade para a Região Metropolitana paulista. São esperados
grandes volumes acumulados de chuva a qualquer momento até 19/02. Em 20/02/15 o
distanciamento do sistema de baixa pressão atmosférica faz com que a chuva
diminua sobre todo o Estado de São Paulo, ainda pode chover a qualquer momento,
mas com uma intensidade menor.
Semana de muita chuva sobre SP
Os temporais foram frequentes sobre
o Estado de São Paulo na primeira quinzena de fevereiro causando grandes
alagamentos e outros transtornos em diversos municípios.
No litoral, o excesso de chuva já
preocupa. Vários eventos de tempestades desde o começo do ano derramaram
quantidades de chuva extremamente elevadas causando enchentes e o encharcamento
do solo e das encostas. O mais recente temporal, no fim de semana, voltou a
causar problemas em diversas cidades litorâneas.
Em Santos, pela medição da Defesa
Civil de São Paulo, a chuva superou a média em janeiro, com 504 mm acumulados.
Em 16 dias de fevereiro já choveu 267 mm, sendo que a média de chuva para este
mês é de 220 mm.
Mais chuva
No decorrer desta semana, várias
condições meteorológicas se combinam para manter grandes áreas de instabilidade
sobre o Estado de São Paulo. A expectativa é de que muitos eventos de temporais
ocorram até o fim da semana em todas as regiões do estado. O risco de chuva forte
já é alto inclusive sobre a região da Grande São Paulo e
pelo litoral.
A meteorologista Josélia Pegorim
comenta as condições para chuva nos próximos dias.
Chuva forte na Grande SP
Áreas de instabilidade se
intensificam sobre o Estado de São Paulo e nuvens carregadas voltam a crescer
também sobre a região da Grande São Paulo. Por volta das 16 horas da
segunda-feira, 16, os radares Climatempo-USP detectavam vários núcleos de chuva
moderada a forte sobre as zonas oeste e leste da capital e em áreas do Grande
ABC.
No decorrer da noite, estas áreas
de instabilidade devem provocar mais pancadas de chuva em diversas áreas da
região metropolitana e que podem ser fortes, causando alguns alagamentos.
Acompanhe a evolução da chuva sobre
a Grande São Paulo pelos radares Climatempo-USP.
Sudeste seca na segunda quinzena de fevereiro
As chuvas observadas nos últimos dias sobre o Sudeste favoreceu uma modesta melhora nos índices dos reservatórios de São Paulo e de Belo Horizonte, mas as notícias não são boas até o fim do mês de fevereiro. As condições dos primeiros 15 dias do mês não serão nada parecidas com o que está por vir.
Apesar do mapa de 15 dias ainda mostrar chuva sobre São
Paulo, Triângulo Mineiro e sul de Minas Gerais, os volumes de concentram apenas
até o dia 21 de fevereiro.
Já é possível observar que entre os
dias 22 e 26 de fevereiro a tendência é de pouca chuva. Os acumulados
dificilmente chegam aos 30mm em toda a Região Sudeste.
Essa condição já mostra a configuração de um novo bloqueio
atmosférico. O meteorologista César Soares comentou a previsão de chuva ao
longo dos próximos 15 dias para todo o Brasil no Climatempo News.
Cantareira: chuva de fevereiro é a maior
em 2 anos
O nível do Sistema Cantareira subiu
0,5% nas últimas 24 horas completando 14 dias consecutivos de sem queda. Na
manhã de 16 de fevereiro de 2015, o armazenamento estava em 7,8%, mesma marca
registrada em 8 de dezembro de 2014.
No gráfico, a cor vermelha indica
queda em 24 horas, o amarelo estabilidade e o roxo elevação em 24 horas.
A chuva frequente sobre represas
que compõem o Cantareira, a economia que a população está fazendo e a
diminuição da pressão da água são fatores que estão contribuindo para a
elevação do nível de água armazenada.
Volume de chuva de fevereiro
alcança a média no Cantareira e no Alto Tietê
A chuva de fevereiro está
surpreendendo. Em 16 dias, segundo a Sabesp, choveu 206,1 m sobre o Cantareira
superando ligeiramente a média histórica que é de 199,1 mm. O volume de chuva
acumulado até agora em fevereiro já é o maior desde fevereiro de 2013, quando
choveu 249,0 mm em 28 dias. Há dois anos não chovia tanto sobre o Cantareira.
O nível do Alto Tietê e do
Guarapiranga também subiu nas últimas 24 horas. O Alto Tietê teve alta de 0,5%
e estava com 14,6% de armazenamento. O total de chuva acumulado em 16 dias foi
de 197,3 mm, ligeiramente acima da média histórica para fevereiro que é de
192,0 mm.
O Guarapiranga teve alta de 0,1% e
estava com 55,3% de armazenamento na manhã de 16 de fevereiro de 2015. O total
de chuva acumulado foi 137,6 mm, sendo que a média é de 192,5 mm.
Mais chuva
Áreas de instabilidade vão
continuar se formando sobre São Paulo no decorrer da semana e as pancadas de
chuva vão continuar frequentes sobre todos os reservatórios que a abastecem a
Grande São Paulo. Até o fim da semana, p Cantareira deve ter vários eventos de
chuva forte. Porém, para a última semana de fevereiro, a expectativa é de
grande redução da chuva.
Segunda cota do volume morto do
Cantareira pode zerar até o fim de abril
Água da chuva não é boa para o
consumo humano.
Dessalinização da água do mar é uma
solução para a crise hídrica?
A presença de uma frente fria no
mar e a formação de um sistema de Baixa Pressão favorecem a formação de nuvens
carregadas sobre São Paulo e o centro-sul do Rio de Janeiro. Há risco para
alagamentos e deslizamentos no litoral norte de São Paulo e na Costa Verde e
Serra dos Araras no Rio de Janeiro.
As capitais também têm risco de
chuva forte entre o fim de tarde e a noite de 15/02.
Chuva
e raios na Baixada Santista (SP)
Nuvens carregadas que se formaram
sobre a Grande SP avançaram e neste momento provocam chuva moderada com raios
na Baixada Santista. A Base Aérea do Guarujá registrou 26°C.
Nível de armazenamento subindo no
Cantareira
O Sistema Cantareira registrou
novamente aumento do seu nível de armazenamento entre o sábado e o domingo.
Segundo a Sabesp, na manhã de 15/02, o nível de armazenamento do Cantareira
estava em 7,3%, alta de 0,2% com relação ao nível registrado na manhã da
sábado, 14 de fevereiro. Ainda segundo os dados da Sabesp, até o dia 15 de
fevereiro as chuvas já acumularam 163,5 mm na região, cerca de 82% da média
para o mês.
O Sistema Alto Tietê também
registrou um aumento nas últimas 24h: passou de 13,7% para 14,1% na entre os
dias 14 e 15/02. O Guarapiranga registrou alta de 0,2% (passou de 55% em 14para
55,2% em 15/02).
Para os próximos dias, a formação
de dois sistemas de baixa pressão próximo a costa do Sudeste vai favorecer a
formação de nuvens carregadas sobre o Estado de São Paulo. A previsão indica
mais chuva para os próximos dias em todos os mananciais que abastecem a Grande
São Paulo.
Risco
de chuva forte no litoral de SP e PR
A presença de uma frente fria e a
formação de um sistema de Baixa Pressão irão favorecer a formação de nuvens
muito carregadas entre o litoral sul de São Paulo e o litoral do Paraná entre a
noite de 14 e a manhã de 15/02/15.
Nos mapas a seguir são apresentados
os acumulados de chuva previstos pelos modelos meteorológicos entre as 10h e
22h do dia 14h e entre as 22h do dia 14 e as 10h do dia 15. As áreas em tons
alaranjados e vermelhos indicam as regiões com o maior acumulado de chuva
previsto.
Grande SP tem mais chuva até a noite
Uma linha de instabilidade avançou
do interior de São Paulo em direção à faixa leste do Estado trazendo
nuvens carregadas para a Grande São Paulo. Os radares meteorológicos
Climatempo-USP começaram a detectar chuva em áreas da Grande SP no fim da manhã
e no começo da tarde já chovia forte. As áreas de instabilidade continuam se
espalhando sobre a Grande São Paulo no decorrer da tarde. Há risco de temporais
e alagamentos até a noite.
Kelly Galindo fotografou nuvens muito carregadas sobre São
Bernardo da Campo na tarde de 13 de fevereiro de 2015
Até 16 horas, a chuva mais intensa
havia ocorrido sobre a zona leste da capital. O Sistema de Alerta e Inundações
do Estado de São Paulo (SAISP) e o Centro de Gerenciamento de Emergências da
Prefeitura (CGE) registram 58,0 mm entre 15h e 16h sobre Itaquera, na região do
córrego Jacu, na zona leste. Esta quantidade de chuva é muito elevada para um
período de tempo de apenas 1 hora e pode causar alagamentos
Por volta das 16h, os radares
Climatempo-USP detectavam chuva moderada a forte em vários locais entre o
Grande ABC, a zona leste da capital, Guaruhos e Mogi das Cruzes.
Radares Climatempo USP – 13/02/15 - 15h55
Por volta das 14h, a chuva forte se
espalhava pelo sul da capital e Grande ABC, sobre Mogi das Cruzes e em
também entre Cajamar e Barueri.
Radares Climatempo-USP 13/02/15 14h05
Fortes áreas de instabilidade se
formaram sobre o interior de São Paulo e provocam temporais na manhã de 13/02,
anunciando a aproximação de uma frente fria que vem do Sul do país.
Segundo as imagens dos radares
meteorológicos operados pelo IPMET/UNESP choveu com intensidade entre moderada
e forte pela manhã em cidades do centro-oeste e norte paulista.
Imagem dos radares IPMET/UNESP às 08h15
Os volumes acumulados de chuva
também refletem os temporais. Segundo informações das estações meteorológicas
do INMET, choveu 40,6mm sobre Lins em apenas uma hora, entre 7h e 8h. As
imagens do satélite meteorológico da manhã de 13/02 mostraram também o avanço
das nuvens carregadas para o interior de São Paulo. Os tons em azul e branco já
representam grandes nuvens, em vermelho nuvens ainda maiores que são capazes de
provocar chuva forte.
Fim de semana de folia e mais chuva
A presença de uma frente fria próxima
ao litoral de São Paulo vai trazer mais instabilidades sobre o Estado de São
Paulo e há previsão de chuva a qualquer momento tanto de 14 quanto em 15/02. A
chuva pode ocorrer com forte intensidade e há o risco de temporais até mesmo em
cidades nas quais as festas de Carnaval são famosas, como por exemplo, São Luis
do Paraitinga.
Por conta da grande quantidade de
nuvens no céu a temperatura tende a cair um pouco, mas ainda faz calor e a
sensação é de abafamento. (climatempo)
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