3ª meta sustentabilidade: Promover a igualdade entre
os sexos e a autonomia das mulheres
Nosso trabalho pelo objetivo
Brasil
O Brasil tem progredido com os
indicadores do ODM 3, principalmente no acesso à educação. De 1990 a 2012, a
escolarização dos homens no ensino médio aumentou mais do que a das mulheres,
diminuindo a disparidade, já que a desvantagem pertencia a eles. Enquanto em
1990 havia 136 mulheres para cada 100 homens no ensino médio, em 2012 a
proporção era de 125 para 100. Tal fato pode ser justificado pela melhoria do
fluxo dos alunos no ensino fundamental (ver ODM 2) que, junto com o aumento da
oferta de vagas no ensino médio, possibilitou que mais homens pudessem
prosseguir com seus estudos. No entanto, a desvantagem masculina no ensino
superior aumentou. Em 1990, para cada 100 homens frequentando escolas
superiores, havia 126 mulheres e, em 2012, essa razão passou a ser de 100 para
136. Com relação à participação feminina no trabalho, no Brasil, a percentagem
de mulheres em atividades fora da agricultura já era de 42,7% em 1992 e passou
para 47,3% em 2012. Além disso, as mulheres chegam a representar 59,5% dos
empregados no setor não agrícola com educação superior, ou seja, são maioria
entre os profissionais que ocupam os melhores e mais bem remunerados postos de
trabalho assalariados.
Mundo
Segundo o Relatório dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio 2013, o mundo estaria muito próximo de atingir a
meta de eliminar as disparidades entre os sexos em todos os níveis educacionais
até 2015. Todavia, enquanto em algumas regiões do mundo as mulheres estão
sub-representadas, em outras, na América Latina em particular, são os homens
que se apresentam em menor número. A participação feminina no mercado de
trabalho e a representação política das mulheres também são metas que fazem
parte dos ODM 3, embora a média global de mulheres no parlamento ainda seja de
apenas 20%. (pnud)
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