Depois
de El Niño, Brasil se prepara para enfrentar La Niña
Após um ano repleto de
alterações climáticas causadas pelo El Niño, que foi o mais forte dos últimos
19 anos, outro fenômeno natural, chamado La Niña, vai se formar no fim de 2016.
Entre o fim de um evento e o início do outro, teremos neutralidade. Mas as
previsões são positivas.
Em 2015 e no começo
deste ano, o El Niño aumentou as chuvas na região Sul do país e tornou ainda
mais rigorosa a seca do Nordeste. O fenômeno também foi responsável por causar
perdas nos cultivos de muitas plantações em todo o país, elevando preços de
alguns produtos no mercado e deixando muitos agricultores preocupados com as
próximas safras. Mas, depois de tantos estragos, há uma boa notícia. Segundo o
meteorologista da Climatempo Alexandre Nascimento, o El Niño vai enfraquecer
gradativamente. “Ele está perdendo a força e vai terminar ao longo do outono,
provavelmente no último mês da estação”, diz.
Com isso, o
meteorologista explica que massas frias começam a se deslocar pelo país ainda
no outono, o que é normal para a época quando não há nenhum fenômeno atuando.
“O frio não vai chegar mais cedo como andam dizendo por aí, mas sim na
hora certa, o que não aconteceu nos últimos dois anos”, esclarece o
meteorologista.
Quanto à La Niña, de acordo com Nascimento, ela só vai atuar a partir de novembro. “O fenômeno vai se desenvolver ao longo do segundo semestre, mas só atuará realmente no último trimestre, ou seja, o ano será praticamente todo sem La Niña”, ressalta Nascimento.
Quanto à La Niña, de acordo com Nascimento, ela só vai atuar a partir de novembro. “O fenômeno vai se desenvolver ao longo do segundo semestre, mas só atuará realmente no último trimestre, ou seja, o ano será praticamente todo sem La Niña”, ressalta Nascimento.
Com a ausência do El
Niño, e o início da La Niña, a primavera e o verão 2016/17 terão chuvas mais
distribuídas pelo país. Ou seja, tanto o Norte quanto o Nordeste terão
precipitações mais constantes, o que não ocorreu em 2015 e no começo deste ano.
No Sul, a chuva deve
diminuir bastante em relação ao ano anterior, ou seja, a região não terá meses
consecutivos debaixo d’água, o que aponta para um cenário climático mais dentro
da normalidade e positivo, ainda mais para um ano com dois fenômenos opostos e
tanta alteração no Pacífico.
O que são os fenômenos
O que são os fenômenos
Ao contrário do El Niño,
que consiste no aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico (na região
equatorial), a La Niña é o resfriamento irregular dessas águas, que contribui
com o deslocamento de massas de ar mais frias pela América do Sul e a
modificação do clima em outras partes do mundo. Segundo a Climatempo, ela
estará presente no fim de 2016, fazendo com que este ano tenha dois fenômenos
opostos (um no início e outro no fim). Em 2017, o ano deve ser sob o domínio da
La Niña. (noticiasagricolas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário