Isso mesmo: pizza e churrasco são grandes poluidores
A adoração pela massa redonda representa 307 mil
toneladas de madeira queimada por mês.
Por que pizzarias e churrascarias estão poluindo a
cidade de São Paulo.
Massa, molho de tomate, recheio e
queijo, muito queijo regado a azeite de oliva, orégano e manjericão. Poucas
comidas têm tanto potencial democrático-pacificador quanto um bom pedaço de
pizza. E o Brasil sabe muito bem disso: somos o segundo maior consumidor de
pizza do mundo - perdemos apenas para os Estados Unidos. Comemos 1,5 milhão de
pizzas por dia e os paulistanos são os mais glutões.
As 8 mil pizzarias de São Paulo
produzem um milhão de redondas diariamente. A terra da garoa é tão aficionada
pela iguaria que homenageia o prato todo domingo e instituiu dia 10 de julho
como dia oficial da pizza.
Um estudo
colaborativo feito por sete universidades, tocado majoritariamente pela
Universidade inglesa de Surrey e a Universidade de São Paulo (USP), sobre
poluição atmosférica acendeu um alerta sobre os fornos e churrasqueiras da
capital paulistana. A pesquisa acaba de ser publicada no jornal Atmospheric
Environment.
São Paulo foi escolhida para o
estudo sobre qualidade do ar, porque é a megacidade que mais usa biocombustível
em veículos no mundo - 75% gasolina e 25% etanol. Os pesquisadores
perceberam que o nível de poluentes vindos do trânsito não é tão alto quanto o
de outras cidades do mesmo porte. Mesmo com oito milhões de veículos de
circulação, ficou claro que uma parcela das emissões vem de outras fontes.
Os outros possíveis vilões para São Paulo não fazer bem aos seus pulmões podem estar bem debaixo do seu nariz, mais especificamente no seu prato. Mais de 7,5 hectares de Eucalipto são queimados todos os meses em prol de um bom pedaço de pizza e de um espeto suculento de picanha. Por mês, a adoração paulistana pela massa redonda representa 307,000 toneladas de madeira queimada. (yahoo)
Os outros possíveis vilões para São Paulo não fazer bem aos seus pulmões podem estar bem debaixo do seu nariz, mais especificamente no seu prato. Mais de 7,5 hectares de Eucalipto são queimados todos os meses em prol de um bom pedaço de pizza e de um espeto suculento de picanha. Por mês, a adoração paulistana pela massa redonda representa 307,000 toneladas de madeira queimada. (yahoo)
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