La Niña: primavera e
verão 2016/17 terão chuvas mais distribuídas pelo país
Com o enfraquecimento do
El Niño o clima começa a mudar no país e as frentes frias que vêm do
Sul do vão poder avançar rumo ao Centro-Oeste. Segundo a Somar, esse ano pode não ocorrer chuvas em
junho, mas tudo indica que no próximo mês e na primeira quinzena de maio
teremos pelo menos dois episódios de chuvas. O outono deve ter temperaturas
mais amenas, favorecendo a 2° safra do milho.
A partir do segundo
semestre o Brasil vai sentir os efeitos do fenômeno climático La
Niña, que resultará em chuvas acima da média nas regiões Norte e
Nordeste do Brasil e seca na região Sul. La Niña significa “a menina”
em espanhol e é um fenômeno climático natural que consiste na alteração cíclica
das temperaturas médias do Oceano Pacifico resultando na modificação do clima
em várias partes do mundo.
O ano de 2016 será
marcado pela presença de dois fenômenos opostos, um no início do ano, o El
Niño, responsável pelo aumento das temperaturas no Nordeste brasileiro e
inundações na Região Sul, e o La Niña que terá início no fim do ano, por volta
do mês de novembro e se estenderá ao longo do próximo semestre. O La
Niña tem duração de nove a doze meses e não ocorre todos os anos da mesma
forma.
Mudança no clima a partir
do segundo semestre de 2016:
Chuvas diminuem no sul do
Brasil favorecendo as culturas de inverno, porém aumentando o risco para a
safra de verão/2017;
No Centro-Oeste e Sudeste
haverá um período seco durante o inverno e a primavera, porém as chuvas
começam a aumentar no verão 2017;
Indicativo de melhoria no
período de chuvas na região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia);
Precipitações mais
constantes no Norte e no Nordeste, o que não ocorreu em 2015 e no começo
deste ano. (trajanosilva)
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