sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Os efeitos que a mudança climática podem trazer para a saúde da população

Estudos comprovam que os eventos climáticos adversos estão aumentando em intensidade e frequência, contribuindo para o aumento das taxas de doenças.
 As mudanças climáticas que ocorrem no mundo representam ameaças significativas à saúde e ao bem-estar humano e terão impactos ainda maiores no futuro. Estas ameaças são de grande escala, incluindo a diminuição da qualidade do ar e aumentos em eventos climáticos extremos, incêndios florestais e doenças transmitidas pela água e portadores de doenças, como mosquitos e carrapatos. Embora a compreensão científica dos efeitos das mudanças climáticas ainda esteja emergindo, há evidências consideráveis? Para apoiar a preparação para os potenciais riscos para a saúde.
Estudos comprovam que os eventos climáticos adversos estão aumentando em intensidade e frequência, contribuindo para o aumento das taxas de doenças, bem como a mortalidade. As inundações causaram bilhões para governos em todo o mundo e perdas significativa de vidas. As populações mais vulneráveis? Crianças, idosos, pessoas que vivem na pobreza, pessoas que vivem em certas áreas geográficas e pessoas com condições de saúde subjacentes, como no norte do Brasil, são as que mais correm riscos decorrentes das mudanças climáticas.
O planejamento das mudanças climáticas oferece oportunidades para proteger a saúde humana e o bem-estar em muitos setores. A ação precoce da saúde pública é essencial para garantir que os sistemas estejam em vigor para proteger as pessoas dos impactos das mudanças climáticas.
Nos Brasil, tivemos um exemplo vivo de como uma simples mudança no meio ambiente pode trazer graves consequências.  Em 2015, uma barragem de resíduos de mineiro estourou em Mariana-MG. O minério atingiu o Rio Doce que corta o estado de Minas Gerais e desagua no Espírito Santo. Dezenas de cidade que dependiam da água desse Rio ficaram sem captação de água por dias.
Após a tragédia, Toda a vida do rio morreu com a lama. Um ano se passou e as cidades que foram atingidas pela lama houve um surto de chikungunya, uma doença parecida com a dengue, mas com efeitos mais graves. Governador Valadares-MG, a maior cidade atingida pela lama, foi a que houve mais mortes e casos registrados da doença.
Cientistas de Universidades da região suspeitam que o aumento de caso está ligado a morte do Rio Doce. Os sapos que viviam nas margens do rio e se alimentavam do mosquitos transmissor da doença , aedes aegypti, morreram. Com isso, o controle do inseto de forma natural diminuiu, o resultado foi um aumento do transmissor na área urbana causando uma epidemia de chikungunya. As pesquisas ainda não foram divulgadas oficialmente e ainda senguem em testes de comprovação, mas esse é um exemplo claro de como as mudanças climáticas afetam diretamente a saúde humana.
Para o verão de 2018, o ministério da saúde de Minas Gerais, alertou que os casos podem aumentar ainda mais. (1news)

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