Estudos comprovam que os
eventos climáticos adversos estão aumentando em intensidade e frequência,
contribuindo para o aumento das taxas de doenças.
As mudanças climáticas que
ocorrem no mundo representam ameaças significativas à saúde e ao bem-estar
humano e terão impactos ainda maiores no futuro. Estas ameaças são de grande
escala, incluindo a diminuição da qualidade do ar e aumentos em eventos
climáticos extremos, incêndios florestais e doenças transmitidas pela água e
portadores de doenças, como mosquitos e carrapatos. Embora a compreensão
científica dos efeitos das mudanças climáticas ainda esteja emergindo, há
evidências consideráveis? Para apoiar a preparação para os potenciais riscos
para a saúde.
Estudos comprovam que os
eventos climáticos adversos estão aumentando em intensidade e frequência,
contribuindo para o aumento das taxas de doenças, bem como a mortalidade. As
inundações causaram bilhões para governos em todo o mundo e perdas
significativa de vidas. As populações mais vulneráveis? Crianças, idosos,
pessoas que vivem na pobreza, pessoas que vivem em certas áreas geográficas e
pessoas com condições de saúde subjacentes, como no norte do Brasil, são as que
mais correm riscos decorrentes das mudanças climáticas.
O planejamento das mudanças
climáticas oferece oportunidades para proteger a saúde humana e o bem-estar em
muitos setores. A ação precoce da saúde pública é essencial para garantir que
os sistemas estejam em vigor para proteger as pessoas dos impactos das mudanças
climáticas.
Nos Brasil, tivemos um exemplo
vivo de como uma simples mudança no meio ambiente pode trazer graves
consequências. Em 2015, uma barragem de
resíduos de mineiro estourou em Mariana-MG. O minério atingiu o Rio Doce que
corta o estado de Minas Gerais e desagua no Espírito Santo. Dezenas de cidade
que dependiam da água desse Rio ficaram sem captação de água por dias.
Após a tragédia, Toda a vida
do rio morreu com a lama. Um ano se passou e as cidades que foram atingidas
pela lama houve um surto de chikungunya, uma doença parecida com a dengue, mas
com efeitos mais graves. Governador Valadares-MG, a maior cidade atingida pela
lama, foi a que houve mais mortes e casos registrados da doença.
Cientistas de Universidades
da região suspeitam que o aumento de caso está ligado a morte do Rio Doce. Os
sapos que viviam nas margens do rio e se alimentavam do mosquitos transmissor
da doença , aedes aegypti, morreram. Com isso, o controle do inseto de forma
natural diminuiu, o resultado foi um aumento do transmissor na área urbana
causando uma epidemia de chikungunya. As pesquisas ainda não foram divulgadas
oficialmente e ainda senguem em testes de comprovação, mas esse é um exemplo
claro de como as mudanças climáticas afetam diretamente a saúde humana.
Para o verão de 2018, o ministério da saúde de Minas
Gerais, alertou que os casos podem aumentar ainda mais. (1news)
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