No ano passado, a temperatura
média foi 1,1°C superior à da época pré-industrial.
Solo rachado e seco no reservatório de Entrepeñas, no rio Tejo/Portugal,
em novembro.
A Organização Meteorológica
Mundial confirmou que 2017 foi um dos três anos mais quentes –em conjunto com 2016 e 2015 – desde que os registros começaram em
1880. A análise da instituição mostra que a temperatura média na superfície do
planeta no ano passado foi 1,1°C superior à do período entre 1880-1900,
considerado "pré-industrial". O ano de 2016 mantém o recorde de o
mais quente, com 1,2°C acima da referência pré-industrial.
"A tendência da temperatura em longo prazo é muito mais importante do que a classificação dos anos individualmente. E essa tendência é ascendente", afirmou em um comunicado o finlandês Petteri Taalas, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial. "Dezessete dos 18 anos mais quentes foram registrados durante este século, e o grau de aquecimento nos últimos três anos foi excepcional. O aquecimento do Ártico tem sido especialmente pronunciado, e isso terá impactos profundos e duradouros no nível do mar e nos padrões climáticos em outras partes do mundo", alertou Taalas. Sua instituição já havia alertado em dezembro que as temperaturas no Ártico estão aumentando duas vezes acima do ritmo da temperatura global.
"A tendência da temperatura em longo prazo é muito mais importante do que a classificação dos anos individualmente. E essa tendência é ascendente", afirmou em um comunicado o finlandês Petteri Taalas, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial. "Dezessete dos 18 anos mais quentes foram registrados durante este século, e o grau de aquecimento nos últimos três anos foi excepcional. O aquecimento do Ártico tem sido especialmente pronunciado, e isso terá impactos profundos e duradouros no nível do mar e nos padrões climáticos em outras partes do mundo", alertou Taalas. Sua instituição já havia alertado em dezembro que as temperaturas no Ártico estão aumentando duas vezes acima do ritmo da temperatura global.
Diferença
entre a temperatura de 2017 e a média do período 1981-2010, OMM.
A
organização destaca que 2016 foi especialmente quente por causa do impacto
do El Niño, um fenômeno cíclico
natural relacionado ao aumento das temperaturas na parte leste do Pacífico
tropical. Sem o El Niño, 2017 foi o ano mais quente. No ano passado, aliás,
ocorreu o fenômeno oposto, o La Niña, que esfria os termômetros. Apesar de tudo, 2017 empata com 2015 como o
ano mais quente, depois do recorde visto em 2016.
"As
temperaturas apenas contam uma pequena parte da história. O aquecimento em 2017
foi acompanhado por um clima extremo em muitos países do mundo. Os Estados Unidos experimentaram seu
ano mais difícil em termos meteorológicos e de desastres climáticos, enquanto
outros países viram seu desenvolvimento desacelerado ou revertido por ciclones
tropicais, inundações e secas", destaca Taalas.
"Os
resultados globais se relacionam com o que estamos observando na Espanha, onde 2017 foi o ano mais quente desde que a série começou em
1965", afirma Rubén del Campo, da Agência Estatal de Meteorologia. A
temperatura média global em 2017 foi 0,46°C acima da média para o período
1981-2010. Na Espanha, esse aumento "disparou" até 1,1°C, alerta Del
Campo.
A análise da Organização Meteorológica Mundial combina os dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, do Instituto Goddard de Pesquisas Espaciais da NASA, do Centro Hadley do Escritório Meteorológico do Reino Unido, do Serviço Meteorológico do Japão e do programa Copernicus do Centro Europeu de Previsão Meteorológica de Médio Prazo. (elpais)
A análise da Organização Meteorológica Mundial combina os dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, do Instituto Goddard de Pesquisas Espaciais da NASA, do Centro Hadley do Escritório Meteorológico do Reino Unido, do Serviço Meteorológico do Japão e do programa Copernicus do Centro Europeu de Previsão Meteorológica de Médio Prazo. (elpais)
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