Reduzir a perda e o desperdício de alimentos
contribui para combate às mudanças climáticas.
A
perda e o desperdício de alimentos gera de 8% a 10% de todas as emissões de
gases de efeito estufa produzidos por seres humanos, de acordo com novo
relatório sobre mudanças climáticas, o primeiro a destacar a relação estreita
entre esse fenômeno e os fracassos do sistema alimentar.
A
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) adverte há
anos sobre a magnitude deste problema: quase um terço de todos os alimentos que
produzimos — 1,3 bilhão de toneladas por ano — é perdido ou desperdiçado.
A
perda e desperdício de alimentos gera entre 8 a 10% de todas as emissões de
gases de efeito estufa produzidos por seres humanos.
A
perda e o desperdício de alimentos gera de 8% a 10% de todas as emissões de
gases de efeito estufa produzidos por seres humanos, de acordo com novo
relatório sobre mudanças climáticas, o primeiro a destacar a relação estreita
entre esse fenômeno e os fracassos do sistema alimentar.
A
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) adverte há
anos sobre a magnitude deste problema: quase um terço de todos os alimentos que
produzimos — 1,3 bilhão de toneladas por ano — é perdido ou desperdiçado.
Se
compararmos as emissões de gases de efeito estufa associadas à perda e ao
desperdício de alimentos com a emissão dos países, elas representariam o
terceiro maior emissor global, depois de China e Estados Unidos.
Além
disso, 38% dos recursos energéticos consumidos pelo sistema alimentar global
são utilizados para produzir alimentos perdidos ou desperdiçados. Isso se dá
não apenas por ineficiências e limitações nos sistemas de produção e
fornecimento de alimentos, mas também durante o consumo.
A
prevenção da perda de alimentos pode contribuir para reduzir as emissões do
setor agrícola, diminuindo a pressão sobre os recursos naturais e evitando a
necessidade de converter terras e expandir a fronteira agrícola.
Atualmente,
quase 30% das terras agrícolas do mundo são usadas para produzir alimentos que
nunca serão consumidos, representando uma área semelhante à área total do
continente antártico.
Esta
é uma dinâmica completamente insustentável que deve ser alterada o mais rápido
possível. O Chile tem sido um dos países a reagir a isso. Desde 2017, o governo
chileno implementou um Plano de Ação e um Programa Nacional de Consumo e
Produção Sustentável, com prioridade para o sistema alimentar e a redução de
perdas e desperdícios na cadeia de valor, incluindo o consumo no nível
doméstico.
O
governo chileno lidera a iniciativa que reúne vários atores que trabalham em
três áreas: regulamentação e leis; pesquisa, tecnologia e produção de
conhecimento; e comunicação e conscientização para compartilhar as ações que
resolvem o problema.
Esta
experiência foi apresentada no evento paralelo “Revertendo a mudança climática
cuidando dos alimentos”, que a FAO realizou na edição de 2019 da Semana do
Clima da América Latina e Caribe. A chave é reformar o sistema alimentar para
produzir alimentos saudáveis de forma mais eficiente, investindo na
incorporação de inovação tecnológica. Juntamente com soluções técnicas, é
possível promover mudanças nos padrões de consumo para reduzir o desperdício.
O
trabalho da FAO com os países da região progrediu e, após a fase de
conscientização, concentra-se nas soluções em si. Nesse sentido, a organização
apoiou a elaboração de cinco leis sobre a redução do desperdício de alimentos.
Tais legislações foram aprovadas em Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru;
enquanto Costa Rica e Uruguai ainda estão trabalhando nisso.
A
FAO também promove parcerias com o setor privado, uma vez que o diálogo com
esse grupo é um fator determinante no processo de redução de perdas e
desperdícios. Além disso, dentro dessas mudanças necessárias incluem-se os
esforços da sociedade civil, com os bancos de alimentos, levando acesso a
alimentos para populações vulneráveis. (ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário