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ao vídeo: https://vimeo.com/494122027
Queimadas e desmatamento
colocam em xeque a preservação ambiental no Brasil; mas e os bons projetos,
porque não são mostrados?
"Houve um aumento no
desmatamento da floresta Amazônica, que foi reflexo da própria crise financeira
que está ocorrendo, além das queimadas que ocorreram em todo o continente
americano devido a problemas climáticos, e não apenas no Brasil",
disse.
Apesar destas questões, a advogada ressalta que, em um momento em que o mundo estava 'fechado', o Brasil estava ampliando mercados para exportação. "É óbvio que existe um componente ideológico que veio disfarçar um bloqueio comercial. O desenvolvimento do Brasil assusta o mercado, e houve até a sugestão do presidente da França de que nós fôssemos excluídos do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia".
Ela aponta que o Brasil deu um salto neste ano, com R$ 400 milhões a mais para o Plano Safra em incentivo à agricultura de baixo carbono, além da assinatura de convênio com a Climate Bond Initiative, a única certificadora global de títulos verdes.
"O acesso público à
ferramentas, como uma calculadora de carbono, em que o produtor faz um
checklist que atribui valores de diminuição de emissão de gases que causam
efeito estufa, ainda é um pouco restrito. Não há ainda algo mais no 'atacado'.
Mas o produtor que quiser emitir um título verde consegue fazer essa conta, e
pra ele vai valer a pena", diz.
Conforme Samanta Pineda aponta, o Governo Federal recriou o Conselho da Amazônia, e por meio do Ministério da Agricultura, colocou em pauta a discussão do assunto com governadores e designou o Exército para cuidar da floresta. "Falar que não se está fazendo nada é uma politização da polêmica ambiental no Brasil pela grande imprensa, o que acaba acertando o agronegócio".
Como possível solução contra o desmatamento, a especialista sugere a regularização fundiária para saber exatamente quem ocupa a área e que tipo de desmatamento está ocorrendo, legal ou ilegal. Ela também elenca que deve haver medidas de incentivo à bioeconomia para que haja alternativas para não colocar a floresta no chão. (noticiasagricolas)
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