Isto
torna-se evidente, por exemplo, na atual política da União Europeia (Comissão
Europeia, 2014, 2015) ou com a publicação em 2009 da Lei para a Promoção da
Economia Circular na China (Su, Heshmati, Geng & Yu, 2013).
A
Economia Circular (EC) é um modelo para uma nova economia sustentável,
intimamente ligado à inovação, design e ecoeficiência, solução para os atuais
desafios dos negócios face à imprevisibilidade económica, crescente procura de
recursos naturais no mundo e crescimento exponencial da população.
Com um excedente de população e com o capital de recursos naturais e os sistemas ecológicos que fornecem serviços vitais de suporte de vida em declínio e relativamente caros, a próxima Revolução Industrial, tal como a primeira será uma resposta às mudanças nos padrões da escassez. Ela irá criar alguma agitação, mas mais importante, irá criar oportunidades. Os negócios devem adaptar-se a esta nova realidade. Empresas inovadoras já o estão a fazer. Com isso lucram e ganham decisiva vantagem competitiva. Tal como a máquina a vapor alimentou a Revolução Industrial no final do século XVIII, o digital alimenta a Revolução Circular, pois as tecnologias digitais permitem novos níveis de automação e coordenação em toda a cadeia de fornecimento (Lacy, 2015).
A definição mais conhecida de Economia Circular foi introduzida pela Ellen MacArthur Foundation, como “uma economia industrial que é restauradora ou regenerativa pela intenção e design” (EMF, 2012, p.14). (ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário