quinta-feira, 1 de julho de 2021

Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2010-2019

A edição 2020 do Panorama dos Resíduos Sólidos publicado anualmente no Brasil pela Abrelpe – Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – e que já tem 17 edições, nesta última é um pouco diferente das anteriores que fazem a análise dos dados disponíveis para cada ano. Nesta edição o documento está dividido em três blocos.

O primeiro faz a análise da gestão dos resíduos nos últimos 10 anos a partir da implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS Lei 12.305/2010 em comparação aos dados do ano base de 2009. São avaliados os resíduos sólidos urbanos – RSU, os resíduos dos serviços de saúde – RSS e os resíduos de construções e demolições – RCD. Também há neste capítulo a avalição dos sistemas de logística reversa a partir dos fluxos já estabelecidos.

No segundo bloco, são apresentados os dados de uma pesquisa inédita da Abrelpe sobre a composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos – RSU com uma projeção até 2050 que considera o retrospecto histórico da geração e procura estabelecer um cenário relacionado ao PIB – Produto Interno Bruto do país, além de uma análise temporal para o encerramento da disposição final irregular em lixões ou descartes. O terceiro bloco dedica espaço para uma avaliação panorâmica sobre o cenário nacional avançando para as contribuições do setor de resíduos sólidos e do novo Marco do Saneamento para a diminuição das emissões de gases e das mudanças climáticas, incluindo-se nesta equação a sustentabilidade financeira e a viabilidade da gestão de forma eficiente e universal.

Este é o primeiro artigo de uma série que abordará as informações constantes do Panorama dos Resíduos Sólidos 2020 da Abrelpe com o objetivo de democratizar as informações deste documento e incentivar a viabilidade de parcerias, ações educativas e atitudes pessoais e coletivas que respondam ao princípio estabelecido no artigo 6º, inciso VII da Lei 12.305/2010 que estabelece a “responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos”. (ecodebate)

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