terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Cidades fluminenses com decrescimento populacional em 2021

A pandemia da covid-19 afetou a dinâmica demográfica aumentando o número de mortes e diminuindo o número de nascimentos.

Para o Brasil como um todo o número de nascimentos ficou acima do número de óbitos tanto em 2020, quanto em 2021. Mas o crescimento vegetativo (Nascimentos – óbitos e migração zero) diminuiu desde 2019.

Este fenômeno aconteceu em todas as escalas geográficas, mas no plano municipal, os estados do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro apresentaram o maior número de cidades com decrescimento demográfico em 2020 e 2021, inclusive nas capitais destes dois estados. Em artigo aqui do Ecodebate de 01/12/2021, mostrei que houve 22 cidades no território fluminense que apresentaram variação vegetativa negativa em 2020. Mas em 2021, o número de cidades com decrescimento demográfico aumentou para 36 cidades, como mostra a tabela abaixo.

O município do Rio de Janeiro (segunda maior cidade do país e maior cidade fluminense), com 6,78 milhões de habitantes em 2021, registrou 72,1 mil nascimentos e 78,96 mil óbitos, o que resultou em um decrescimento vegetativo de 6,85 mil pessoas, segundo o Portal da Transparência do Registro Civil.

A segunda maior cidade fluminense, São Gonçalo – com pouco mais de 1 milhão de habitantes – registrou 6,95 mil nascimentos e 9,3 mil óbitos em 2021, apresentando um decrescimento vegetativo de 2,4 mil pessoas. Petrópolis apresentou decrescimento de 712 pessoas, Volta Redonda com 570, Itaboraí com 553 e São João do Meriti com decrescimento de 545 pessoas.

As outras 30 cidades fluminenses que tiveram decrescimento vegetativo da população apresentaram variação abaixo de 500 pessoas.

Mas o estado do Rio de Janeiro possui 92 municípios e, em 2021, registrou 191,7 mil nascimentos e 188,2 mil óbitos, com crescimento vegetativo de 3.545 pessoas. Além do mais, os nascimentos devem aumentar e os óbitos devem diminuir em 2022, se houve o fim da pandemia. Por fim, o decrescimento demográfico estrutural vai prevalecer nas próximas décadas, a partir de 2030 para o conjunto do território fluminense. (ecodebate)

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