Desmatamento na Amazônia –
Deter/INPE registra o pior fevereiro da série histórica.
Dados do sistema Deter, do
Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgados em 11/03/22, reafirmam que
o desmatamento na maior floresta tropical do planeta segue fora de controle.
Entre os dias 1º e 28 de fevereiro/22, os alertas apontaram para um total de
199 km² desmatados.
Publicado em 07/03/22 um estudo da Universidade de Exeter revelou que a floresta amazônica está perdendo sua capacidade de manutenção, chegando num “ponto de não retorno”. De acordo com o estudo, ¾ da floresta estão apresentando uma resiliência cada vez menor contra secas e outros eventos climáticos adversos e, portanto, estão menos capazes de se recuperar. Assim, a previsão é de que grandes áreas irão começar a se transformar em um bioma mais parecido com uma área de floresta degradada e mais seca, gerando riscos para a biodiversidade e para o clima em escala global e intensificando a ocorrência de eventos climáticos extremos.
Deter 2022 registra o pior fevereiro da série histórica.
“Na mesma semana em que milhares de pessoas se reuniram em Brasília, no Ato pela Terra, para exigir que o governo e o Congresso parem com o Pacote da Destruição, esse estudo publicado, a aprovação de urgência do PL da mineração em terras indígenas e os recordes dos alertas de desmatamento nos levam a refletir sobre o destino da Amazônia e seus povos. Além disso, quanto mais desmatamento, maior é a contribuição do país com a emissão de gases do efeito estufa, agravando ainda mais a crise climática e acelerando os eventos extremos como as chuvas torrenciais que vimos esse ano no Brasil. Os dados de fevereiro apontaram para mais um ano em que o Brasil caminha na contramão do combate à destruição ambiental e dos direitos dos povos indígenas”, complementa Batista.
Monitoramento de Queimadas na Amazônia em setembro de 2021.
Alerta de desmatamento na
Amazônia bateu recorde em fevereiro/22.
Com 199 km² desmatados, Deter
2022 registrou o pior fevereiro da série histórica. (ecodebate)
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