segunda-feira, 15 de maio de 2023

El Niño 2023 dá sinais de intensidade forte

El Niño 2023 dá sinais de intensidade forte, aponta Climatempo.
Se confirmada a intensidade, fato que deve ocorrer entre outubro e novembro, país pode ter Sul com chuvas intensas, Norte e Nordeste mais seco e interrupção de padrão de chuvas no Sudeste.

Assista ao vídeo: ANEEL abre consulta de Plano de Inovação, https://www.youtube.com/watch?v=yFHg8MthhIk.

Em termos de meteorologia ainda é considerado cedo para falar sobre fenômenos climáticos. Contudo, a tendência de acordo com modelos globais é de que o El Niño que está se formando seja moderado. Mas, já há possibilidade de que possa ser até mesmo de intensidade forte o que traria impactos para o clima a partir do próximo verão no país. Entre esses estariam uma região Sul com muita chuva, seca no Norte e Nordeste e até mesmo a interrupção do padrão de chuvas no Sudeste.

De acordo com a meteorologista da Climatempo, Ana Clara Marques, esse cenário extremo ainda é visto apenas como uma possibilidade. Até porque a maior parte dos modelos mostra uma intensidade moderada. “Um El Niño fraco está praticamente descartado”, definiu ela em sua participação no CanalEnergia Live de 05/04/23. “Já há modelos que indicam a possibilidade de que esse fenômeno seja forte, seus efeitos seriam sentidos no verão, pois demora um tempo até que influencie o Brasil”, acrescentou.

Ela explicou que estamos em um período que na meteorologia é chamado de “El Niño Watch” onde se começa a ver as mudanças caminhando para a efetiva formação desse fenômeno climático. No momento, disse, ainda estamos em neutralidade, mas os sinais indicam que caminhamos realmente para este sentido, que é caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, que atualmente estão mais quentes em níveis mais baixos e que estão subindo.

A tendência é de que até maio seja configurado e o acoplamento entre oceano e atmosfera aconteça a partir de outubro. Pois é necessário um trimestre com as anomalias de temperaturas do oceano acima de 0,5°C.

“É uma viagem muito longa até que o Brasil seja impactado, mas caminhamos de fato para esse fenômeno, que chega depois de três anos de La Niña”, pontuou a meteorologista. (canalenergia)

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