O estudo, liderado por Karen
King, professora assistente da Universidade do Tennessee, Knoxville, aponta que
a mudança climática causada pelo homem está intensificando o calor extremo e as
condições secas, criando um ciclo de feedback positivo conhecido como “seca
quente”.
“Os resultados do estudo demonstram que a seca quente nunca foi tão grave quanto nos últimos 20 anos”, disse King. “Isso torna as projeções futuras e as medidas de mitigação mais incertas”.
Oeste, o calor seco dos últimos 20 anos não tem precedentes em 500 anos
Estudo recente baseado em
dendrologia revela que o Ocidente está enfrentando as condições de aquecimento
mais extremas dos últimos 500 anos.
Para realizar o estudo, os
cientistas utilizaram um método inovador que envolve a manipulação da luz para
medir a densidade dos anéis das árvores. Essa técnica, mais segura, fácil e
menos dispendiosa do que métodos tradicionais, permitiu aos pesquisadores obter
uma imagem mais precisa das temperaturas ao longo dos últimos 5 séculos.
A pesquisa se soma a um conjunto crescente de estudos que demonstram o impacto da mudança climática no planeta. Em 2023, outro estudo mostrou que as condições do Ocidente nos últimos 20 anos foram as mais secas em 1.200 anos.
Um mapa das áreas mais quentes da Europa
Os resultados do estudo de King reforçam a necessidade de medidas urgentes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos da mudança climática. (ecodebate)
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