Acabar com a fome em um mundo
onde não falta comida, mas sim boa vontade dos governantes
Principais preocupações e
projeções:
Aumento da insegurança
alimentar:
O PMA estima que a
insegurança alimentar aguda aumente em 10% em relação ao ano anterior, afetando
mais pessoas em diversos países.
Crises em Gaza e Sudão:
A situação em Gaza e Sudão é
de extrema preocupação, com risco de fome e necessidade de ajuda urgente.
Risco de fome em outros
países:
Países como Sudão do Sul,
Haiti e Mali também enfrentam situações de risco de fome, com milhões de
pessoas em situação de vulnerabilidade.
Necessidade de financiamento:
O PMA estima que precisa de
US$ 16,9 bi para alcançar 123 milhões de pessoas mais vulneráveis em situação
de insegurança alimentar no mundo, segundo o Programa Mundial de Alimentos.
Cortes no financiamento:
Reduções no financiamento por parte de países como os EUA podem comprometer o combate à fome e a ajuda a países em situação de crise.
Fome no mundo cresce e volta aos patamares de 2015
Fatores que contribuem para a
crise de fome:
Conflitos armados:
Conflitos são um dos
principais fatores que contribuem para a fome e a insegurança alimentar, como é
o caso em Gaza e Sudão, segundo a CNN Brasil.
Crises econômicas:
A inflação e a falta de
emprego podem afetar o acesso a alimentos, como ocorre em alguns países
asiáticos, de acordo com a CNN Brasil.
Mudanças climáticas:
Eventos climáticos extremos,
como secas e inundações, também podem impactar a produção de alimentos e
aumentar a insegurança alimentar.
Deterioração da situação
econômica:
A deterioração da situação
econômica e a falta de recursos podem levar a um aumento da insegurança
alimentar, como ocorre em alguns países da África, segundo a Agência Brasil.
O Brasil e a fome:
O Brasil tem voltado ao
"Mapa da Fome" da ONU após anos de progresso.
Em 2025, o governo espera
tirar o Brasil do "Mapa da Fome" novamente, com a implementação de
programas de apoio à população.
A insegurança alimentar severa
no Brasil caiu 85% em 2023, segundo o governo.
A expectativa é que o Brasil
continue a reduzir a fome e a pobreza em 2025.
Após cortes dos EUA, agência da ONU de combate à fome anuncia redução de equipe
Palestinos em uma fila para conseguirem comida numa cozinha comunitária do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU.
O Programa Mundial de
Alimentos (PMA) da ONU, muito afetado pelos cortes na ajuda internacional dos
Estados Unidos, deverá reduzir sua força de trabalho mundial em entre 25% e
30%, o que pode afetar até 6.000 pessoas, segundo uma mensagem enviada aos
funcionários à qual a AFP teve acesso.
A atual previsão de
financiamento do PMA para 2025 é de "US$ 6,4 bi (R$ 36,3 bi), o que
representa uma redução de 40% em comparação ao ano passado", escreveu
Stephen Omollo, diretor executivo do Programa, na mensagem.
"Após uma série de reuniões em que a equipe de gestão examinou todos os aspectos da nossa situação, concluímos que o PMA deve reduzir sua força de trabalho global em 25% a 30%, o que poderia afetar até 6.000 postos de trabalhos, enquanto nos preparamos para realizar nosso trabalho em 2026", complementou.
Davos 2025: por que o combate à fome será um dos focos do Fórum Econômico Mundial
Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=TzL5-PTcffI
"Essa mudança estrutural
- necessária para preservar os recursos em apoio a operações vitais - afetará
todas as regiões geográficas, diretorias e níveis do Programa",
acrescentou.
A agência da ONU, que trata
do combate à fome no mundo, irá propor medidas de aposentadoria negociadas,
reduzirá contratos de curto prazo em sua rede em Roma e integrará
aposentadorias em suas reduções de pessoal, embora isso possa "não ser
suficiente", alertou.
Um grande número de agências e departamentos da ONU já estão sentindo o impacto dos cortes nas contribuições de doadores, particularmente dos Estados Unidos.
Washington eliminou 83% dos programas de sua agência de desenvolvimento Usaid, que até agora administrava um orçamento anual de US$ 42,8 bi (R$ 243,2 bi), ou seja, 42% da ajuda humanitária. (uol)
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