Dilma lança plano de
R$ 18,8 bi para combate a desastres naturais
Objetivo é ‘prevenir
ao invés de remediar’, segundo a presidente.
A presidente Dilma
Rousseff lançou em 08/08/12 o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a
Desastres Naturais. Os investimentos somam R$ 18,8 bilhões e serão usados para
"prevenir ao invés de remediar", segundo a presidente.
O plano prevê o
mapeamento das áreas de risco e a estruturação de um sistema de monitoramento,
alerta e resposta a desastres naturais e é dividido em quatro eixos principais:
prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres.
A área de prevenção é
a que receberá o maior volume de recursos, R$ 15,6 bilhões. Ela conta com obras
do PAC ( Programa de Aceleração do Crescimento) para prevenção de inundações e
deslizamentos, como drenagem e contenção de encostas, por exemplo.
Ao todo, serão
mapeados 821 municípios em todo o país para identificar os riscos. O eixo de
mapeamento terá R$ 162 milhões em ações para os locais que representam o maior
número de ocorrências de deslizamentos, enxurradas e inundações.
Para monitoramento e
alerta serão destinados R$ 362 milhões. Esse eixo é o responsável pela
concentração das informações de diferentes redes, como previsão de tempo e
temperatura, por exemplo. A partir da análise dos dados, se houver risco, são
emitidos alertas aos Estados e municípios.
O último eixo é de
resposta. São ações para diminuir o tempo de ação após eventuais desastres e
aumentar a eficiência dos trabalhos. São R$ 2,6 bilhões em investimento para
medicamentos, primeiros socorros, bombeiros, Força Nacional de Emergência com
diferentes especialistas, além de construção de unidades habitacionais do Minha
Casa, Minha Vida 2 para moradores que perderem suas casas em áreas de risco.
Cenad
A presidente também
participou da inauguração do Cenad (Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos
e Desastres), que é de responsabilidade da Defesa Civil.
O centro fica em
Brasília e funciona a partir de informações de vários órgãos do governo
federal.
Previsões de tempo e
temperatura, alerta de queimadas e incêndios florestais e acompanhamento de
bacias hidrográficas, por exemplo, chegam até o centro, são avaliadas e em caso
de risco de desastres, são acionados os órgãos de Defesa Civil dos Estados e
municípios. (r7)
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