O lixo é um problema urgente, e para solucionar questões
relativas ao excesso e ao desperdício é necessária a construção de políticas
públicas que tenham como preocupação a educação para a sustentabilidade, em
especial a conservação do meio ambiente. É necessária também conscientização
individual.
No Brasil estima-se que cada pessoa produza 0,8kg de lixo
por dia, pouco ao compararmos com 3kg/dia que cada americano produz na cidade
de New York. Muito, no entanto, para ser processado.
A destinação final e o tratamento do lixo podem ser
realizados através de diferentes métodos, entre eles a compostagem de matéria
orgânica doméstica. Mas a falta de opção prática para a compostagem de resíduos
orgânicos no ambiente urbano faz com que estes sejam tratados como lixo comum
quando podem ser reutilizados localmente, no próprio ambiente urbano. Este
desperdício diminui a vida útil de aterros sanitários, aumenta a emissão de gás
metano e, ainda, polui o lençol freático.
Pensando na minimização deste impacto, o engenheiro e
especialista em sustentabilidade, José Furtado, desenvolveu a composteira
COMPO, cujo objetivo é promover a decomposição inodora de resíduos orgânicos em
pequenas áreas, sendo de fácil manejo e com dimensões adequadas às exigências
atuais de falta de espaço.
COMPO vem na forma de caixas de tamanhos variados onde
minhocas transformam os resíduos em húmus, fertilizante de alta qualidade para
hortas, vasos e jardins, permitindo a eliminação do uso de adubos químicos,
potencialmente prejudiciais à saúde.
Comercializada há 18 meses pela empresa Novaterra Ambiental,
a COMPO inova pela sua praticidade, baixo custo e diversidade de tamanhos. O
produto pode ser instalado em pequenos cômodos, cozinhas ou áreas de serviço de
residências e estabelecimentos comerciais como bares e restaurantes. Suas
vantagens econômicas aumentam quanto maior for a adoção de seu uso, reduzindo,
proporcionalmente, o volume de lixo na coleta municipal.
Trata-se de um projeto de tecnologia social selecionado para
integrar a Mostra de Tecnologias Sustentáveis 2010 /ETHOS, devido a sua
potencialidade de reaplicação; às evidências de impacto positivo no meio
ambiente; a melhoria da qualidade de vida das pessoas; e ao desenvolvimento
socioambientalmente sustentável. (revistaorganica)
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