A FEBRACE apoia os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio!
Até 2015 todos os 191 Estados-Membros
das Nações Unidas assumiram o compromisso de:
Erradicar a extrema pobreza e a fome
Erradicar a extrema pobreza e a fome
O
número de pessoas em países em desenvolvimento vivendo com menos de um dólar ao
dia caíram para 980 milhões em 2004, contra 1,25 bilhão em 1990. A proporção
foi reduzida, mas os benefícios do crescimento econômico foram desiguais entre
os países e entre regiões dentro destes países. As maiores desigualdades estão
na América Latina, Caribe e África Subsaariana. Se o ritmo de progresso atual
continuar, o primeiro objetivo não será cumprido: em 2015 ainda haverá 30
milhões de crianças abaixo do peso no sul da Ásia e na África.
Atingir o ensino básico universal
Atingir o ensino básico universal
Houve
progressos no aumento do número de crianças frequentando as escolas nos países
em desenvolvimento. As matrículas no ensino básico cresceram de 80% em 1991
para 88% em 2005. Mesmo assim, mais de 100 milhões de crianças em idade escolar
continuam fora da escola. A maioria são meninas que vivem no sul da Ásia e na
África Subsaariana. Na América Latina e no Caribe, segundo o UNICEF, crianças
fora da escola somam 4,1 milhões.
Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres
Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres
A
desigualdade de gênero começa cedo e deixa as mulheres em desvantagem para o
resto da vida. Nestes últimos sete anos, a participação feminina em trabalhos
remunerados não agrícolas cresceu pouco. Os maiores ganhos foram no sul e no
oeste da Ásia e na Oceania. No norte da África a melhora foi insignificante: Um
em cinco trabalhadores nestas regiões é do sexo feminino e a proporção não muda
há 15 anos.
Reduzir
a mortalidade infantil
As
taxas de mortalidade de bebês e crianças até cinco anos caíram em todo o mundo,
mas o progresso foi desigual. Quase11 milhões de crianças ao redor do mundo
ainda morrem todos os anos antes de completar cinco anos. A maioria por doenças
evitáveis ou tratáveis: doenças respiratórias, diarreia, sarampo e malária. A
mortalidade infantil é maior em países que têm serviços básicos de saúde
precários.
Melhorar a saúde materna
Melhorar a saúde materna
Complicações
na gravidez ou no parto matam mais de meio milhão de mulheres por ano e cerca
de 10 milhões ficam com sequelas. Uma em cada 16 mulheres morre durante o parto
na África Subsaariana. O risco é de uma para cada 3,800 em países
industrializados. Existem sinais de progresso mesmo em áreas mais críticas, com
mais mulheres em idade reprodutiva ganhando acesso a cuidados pré-natais e
pós-natais prestados por profissionais de saúde. Os maiores progressos
verificados são em países de renda média, como o Brasil.
Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças
Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças
Todos
os dias 6,8 mil pessoas são infectadas pelo vírus HIV e 5.,7 mil morrem em
consequência da Aids - a maioria por falta de prevenção e tratamento. O número
de novas infecções vem diminuindo, mas o número de pessoas que vivem com a
doença continua a aumentar junto com o aumento da população mundial e da maior
expectativa de vida dos soropositivos. Houve avanços importantes e o
monitoramento progrediu. Mesmo assim, só 28% do número estimado de pessoas que
necessitam de tratamento o recebem. A malária mata um milhão de pessoas por
ano, principalmente na África. Dois milhões morrem de tuberculose por ano em
todo o mundo.
Garantir a sustentabilidade ambiental
Garantir a sustentabilidade ambiental
A
proporção de áreas protegidas em todo o mundo tem aumentado sistematicamente. A
soma das áreas protegidas na terra e no mar já é de 20 milhões de km² (dados de
2006). O A meta de reduzir em 50% o número de pessoas sem acesso à água potável
deve ser cumprida, mas a de melhorar condições em favelas e bairros pobres está
progredindo lentamente.
Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento
Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento
Estabelecer
uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento Os países pobres pagam a cada dia o
equivalente a US$ 100 milhões em serviço da dívida para os países ricos.
Parcerias para resolver o problema da dívida, para ampliar ajuda humanitária,
tornar o comércio internacional mais justo, baratear o preço de remédios,
ampliar mercado de trabalho para jovens e democratizar o uso da internet, são
algumas das metas. (febrace)
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