Confira
nesse guia sobre o tema.
Por que esse objetivo foi adotado?
A mudança climática é causada por atividades humanas e
seus impactos estão ameaçando a maneira como vivemos – e o futuro do nosso
planeta. Ao abordarmos as mudanças climáticas, podemos construir um mundo
sustentável para todos e para o futuro. Mas precisamos agir agora.
A vida das pessoas está realmente sendo afetada pelas
mudanças climáticas?
Sim. O clima severo e o aumento do nível do mar estão
afetando as pessoas e suas propriedades nos países desenvolvidos e em
desenvolvimento. Desde o agricultor familiar nas Filipinas até um empresário em
Londres, a mudança climática está afetando todos – e especialmente os mais
pobres e vulneráveis, bem como grupos marginalizados, como mulheres, crianças e
idosos.
O que acontece se não agirmos?
Se não for controlada, a mudança global do clima
promoverá o retrocesso de uma grande parte dos progressos realizados nos
últimos anos em termos de desenvolvimento. Também pode exacerbar, como já
vemos, ameaças atuais – como a escassez de alimentos e água, que potencialmente
leva a conflitos.
Não fazer nada nos custará muito mais do que se
agirmos agora. Temos a oportunidade de tomar medidas que conduzirão a mais
postos de trabalho, maior prosperidade e uma vida melhor para todas e todos,
reduzindo as emissões de gases de efeito de estufa e construindo a resiliência
climática.
Podemos resolver esse problema ou é tarde demais para
agir?
Podemos, definitivamente, lidar com as mudanças
climáticas, mas temos de ampliar muito nossos esforços. O mundo deve
transformar seus sistemas de energia, indústria, transporte, alimentos,
agricultura e silvicultura para garantir que possamos limitar o aumento da
temperatura global para bem abaixo de 2°C, talvez até 1,5.
Precisamos também antecipar, adaptar e nos tornar
resilientes aos impactos atuais e futuros das mudanças climáticas.
Em dezembro de 2015, o mundo deu um primeiro passo
significativo ao adotar o Acordo de Paris, no qual todos os países se
comprometeram a tomar medidas para lidar com as mudanças climáticas. Ele entrou
em vigor dia 04/11/16, e a COP22 será o primeiro grande momento para sua
implementação.
Muitas empresas e investidores também estão se
comprometendo a reduzir suas emissões por meio da Agenda de Ação Climática – um
esforço coordenado e informal nascido na Cúpula sobre o Clima de 2014, em Nova
York, que reúne governos, empresas e sociedade civil para adotar novas
iniciativas que promovam as ações climáticas.
Quanto custaria para resolver esse problema?
A maneira de pensar sobre isso não é em termos de quão
dispendiosa ela será, mas o quanto precisamos investir e quais as oportunidades
de investimento existem para lidar com a mudança climática.
No total, o investimento público e privado em energia
limpa deve atingir pelo menos US$ 1 trilhão por ano até 2030, e mais para
construir a resiliência climática. Isso soa muito, mas considere que dos US$
1,6 trilhão investidos no fornecimento global de energia em 2013, quase 70%
estavam relacionados a combustíveis fósseis.
Além disso, os custos estimados da mitigação não levam
em conta os benefícios da redução das mudanças climáticas. Os investimentos de
apenas US$ 6 bilhões em redução de risco de desastres nos próximos 15 anos
resultariam em benefícios totais de US$ 360 bilhões em termos de perdas
evitadas ao longo da vida útil desses investimentos.
Atuando agora, salvamos vidas, economizamos dinheiro e
evitamos retrocessos no progresso alcançado até hoje.
O que posso fazer para ajudar a alcançar esse
objetivo?
Há muitas coisas que cada um de nós pode fazer como
indivíduos. Acompanhe as iniciativas da ONU no seguinte link: https://nacoesunidas.org/tema/ods13
(ecodebate)
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