A biodiversidade da Terra está mudando à medida que o
planeta aquece. Mas como?
Para nos ajudar a entender as mudanças maciças em curso, na Universidade de Buffalo, o ecologista Adam Wilson, está ajudando a desenvolver uma nova ferramenta para visualizar como as populações de plantas e animais em todo o mundo estão respondendo às mudanças climáticas.
Para nos ajudar a entender as mudanças maciças em curso, na Universidade de Buffalo, o ecologista Adam Wilson, está ajudando a desenvolver uma nova ferramenta para visualizar como as populações de plantas e animais em todo o mundo estão respondendo às mudanças climáticas.
Um
ecologista da Universidade de Búfalo, EUA, está desenvolvendo uma nova
ferramenta de mapeamento que poderia nos ajudar a entender como o aquecimento
global afetará as populações de plantas e animais.
Os mapas mostram a distribuição de florestas tropicais de montanha,
usando dados de cobertura de satélites. Os satélites que observam a Terra
fornecem muitos tipos de dados sobre os ecossistemas do planeta, e o Mapa da
Vida começará a incorporar esses dados para melhorar o conhecimento geográfico
de onde as espécies vivem.
À medida que o clima da
Terra muda, os padrões de mudança de clima afetarão onde plantas e animais
podem viver.
Algumas
espécies – como ursos polares, sapos e até zangões – podem ver a redução de
seus habitats. Outros podem ser forçados a se mudar para novos ambientes.
Wilson,
PhD, professor assistente de geografia na UB College of Arts and Sciences, está
trabalhando com o Map of Life (Mapa da Vida), um recurso on-line liderado pela
Universidade de Yale e pela Universidade da Flórida. Atualmente, a plataforma
permite que todos, desde os alunos até os pesquisadores, vejam onde diferentes
espécies estão localizadas no mundo – onde plantas e animais foram observados em
todos os continentes e em que medida seus habitats se estendem.
A equipe
Map of Life quer expandir o sistema para incluir dados ambientais e climáticos,
para que os usuários possam visualizar e analisar os links entre clima e
mudança de habitat no nível de espécies individuais.
Wilson está
desenvolvendo modelos que permitirão ao time do Map of Life integrar as
observações meteorológicas, como a precipitação, temperatura e padrões de
cobertura de nuvem na plataforma, tornando esses dados mapeáveis e pesquisáveis.
É um
desafio porque as observações climáticas têm o que os pesquisadores chamam de
diferentes resoluções espaciais e temporais: a temperatura do ar pode ser
registrada por hora, mas monitorada apenas em áreas povoadas, enquanto a
nebulosidade pode ser registrada duas vezes por dia, mas monitorada em todo o
mundo, inclusive em regiões onde poucos humanos vivem. Fundir esta diversidade
de dados em um sistema que o Mapa da Vida pode entender é complicado.
Mas quando
estiver pronto, os cientistas terão uma nova ferramenta para entender como a
mudança climática está afetando a biodiversidade.
“No
momento, o Mapa da Vida pode nos dizer onde estão plantas e animais, mas não
por que eles estão lá”, diz Wilson. “O que queremos fazer é ampliar o Mapa da
Vida para explicar esses padrões, para que possamos ver como o clima está
influenciando onde diferentes espécies são encontradas”. (ecodebate)
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