A montadora japonesa Nissan admitiu em 09/07/18 que
testes de emissão de poluentes foram falsificados na maioria de suas fábricas
no Japão.
Sem informar o número de veículos envolvidos, a
empresa informou que encontrou evidências de problemas nos exames para medir a
emissão de poluentes e a economia de combustíveis em 19 modelos no Japão.
Em 2016, a montadora foi multada pelo Ministério de
Meio Ambiente da Coreia do Sul em 330 milhões de wons coreanos (US$ 280 mil),
sob acusação de que teria manipulado dados de emissão de poluentes da versão a
diesel do utilitário esportivo Qashqai.
Note, veículo mais vendido da Nissan no Japão, está
entre os modelos afetados pela fraude ambiental, segundo agência France Presse.
Em junho, o presidente-executivo da Audi, Rupert
Stadler, foi preso. Ele é suspeito de estar envolvido no caso “dieselgate”,
sobre o escândalo de motores manipulados da montadora, que é do grupo da
Volkswagen.
NISSAN JUKE
O escândalo do “dieselgate” explodiu em setembro de
2015, quando a agência americana do meio ambiente, a EPA, acusou a Volkswagen
de ter equipado 11 milhões de seus veículos a diesel, quase 600.000 deles nos
Estados Unidos, com um dispositivo capaz de falsificar o resultado dos testes
antipoluição e de dissimular emissões que às vezes eram até 40 vezes superiores
aos limites autorizados. (biodieselbr)
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