segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

SP abre CP sobre adaptação e resiliência às mudanças climáticas

Governo de SP abre CP (consulta pública) sobre plano de adaptação e resiliência às mudanças climáticas.

Consulta visa obter contribuições da sociedade na definição das ações que serão realizadas nos próximos anos.
O Governo de São Paulo iniciou a consulta pública sobre o Plano Estadual de Adaptação e Resiliência Climática. Coordenado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, o documento destaca eixos para a atuação estadual no enfrentamento aos impactos das mudanças climáticas.

A consulta vai até 20/12/2024 e visa obter as contribuições da sociedade na definição das ações que serão realizadas nos próximos anos.

SP abre consulta pública sobre plano de adaptação e resiliência às mudanças climáticas

Plano possui eixos temáticos que envolvem biodiversidade, saúde, segurança alimentar e nutricional, segurança hídrica e zona costeira.

A consulta pública vai até 20/12/24.

O Governo do Estado de São Paulo iniciou em 04/11/24 a consulta pública sobre o Plano Estadual de Adaptação e Resiliência Climática (Pearc). Coordenado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), o documento destaca sete eixos para a atuação do Estado no enfrentamento aos impactos das mudanças climáticas, divididos inicialmente em 49 ações e 216 subações.

O plano possui cinco eixos temáticos: biodiversidade, saúde única, segurança alimentar e nutricional, segurança hídrica e zona costeira. Além disso, há um eixo transversal – justiça climática – e outro estruturante, focado na infraestrutura.

SP abriu consulta pública sobre plano de adaptação e resiliência às mudanças climáticas

Documento traz os 7 eixos de atuação do Estado para fazer frente aos efeitos das mudanças climáticas, divididos inicialmente em 49 ações e 216 Subações.

Governo do Estado de São Paulo iniciou em 04/11/24 a consulta pública sobre o Plano Estadual de Adaptação e Resiliência Climática (Pearc). Coordenado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), o documento destaca sete eixos para a atuação do Estado no enfrentamento aos impactos das mudanças climáticas, divididos inicialmente em 49 ações e 216 subações.

Plano possui 5 eixos temáticos: biodiversidade, saúde única, segurança alimentar e nutricional, segurança hídrica e zona costeira. Além disso, há um eixo transversal – justiça climática – e outro estruturante, focado na infraestrutura.

A consulta pública, que vai até 20/12/24, visa obter as contribuições da sociedade na definição das ações que serão realizadas nos próximos anos. Os materiais estarão disponíveis no site da Semil.

Para estimular a participação da sociedade nesse processo, a interação será feita de três formas. Uma delas é a consulta virtual. Serão realizadas também reuniões nos formatos híbrido, presencial ou remoto, em fóruns já instituídos para a articulação de atores, grupos, órgãos públicos e organizações da sociedade civil, para ampliar as possibilidades de contribuição. Haverá ainda encontros presenciais com alguns grupos e comunidades em territórios vulnerabilizados ou com maior exposição aos impactos das mudanças climáticas, com objetivo de levantar as percepções sobre os impactos no dia a dia, ações em desenvolvimento ou a serem desenvolvidas para adaptação e resiliência.

Para avaliar os impactos das mudanças climáticas, os sete eixos de atuação do Pearc são:

– Zona costeira: avaliação dos impactos das mudanças climáticas na costa paulista e no oceano relacionados a variáveis geológicas, oceanográficas, climáticas e hidrometeorológicas (eventos extremos).

– Segurança hídrica: avaliação dos impactos da mudança do clima sobre a disponibilidade hídrica, tanto em relação à qualidade quanto à quantidade, para usos múltiplos.

– Biodiversidade: avaliação desses impactos no comprometimento de processos, funções e serviços ecossistêmicos, e da conservação de espécies.

– Saúde única: avaliação dos impactos sobre a saúde das pessoas, dos animais e dos ecossistemas.

– Segurança alimentar e nutricional: avaliação desses impactos na produção e qualidade de alimentos (agricultura familiar) e na capacidade dos cidadãos de acessá-los.

– Justiça climática: trabalha as dimensões de raça, gênero, idade, renda e grupos étnicos na definição e seleção das ações e subações de adaptação e resiliência climática para atender às populações vulnerabilizadas.

– Infraestrutura: avaliação dos impactos da existência ou da ausência das infraestruturas de logística, energia, saneamento, saúde e habitação nos demais eixos, sob a ótica das mudanças climáticas.

O Plano tem horizonte de atuação de 10 anos e sua implementação será dividida em ciclos de 3 anos, com foco na atuação estadual, com base nas iniciativas em curso ou já planejadas.  

Para produzir o documento, as equipes partiram da identificação das principais ameaças climáticas e dos problemas causados por elas para propor ações e subações que buscam melhorar a capacidade de adaptação e resiliência climática no Estado de São Paulo. Foram trabalhados, entre outros, os efeitos da elevação da temperatura do ar e do oceano, da alteração na frequência, duração e intensidade das chuvas, das ressacas, das estiagens e secas intensas, das ondas de calor e dos ventos intensos. Cada subação proposta será detalhada em um ou mais projetos a serem desenvolvidos pelas diversas Secretarias de Estado, com o apoio do Comitê Gestor da Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC).

A elaboração do Pearc (Plano Estadual de Adaptação e Resiliência Climática) envolveu diretamente mais de 80 pessoas, entre técnicos estaduais e pesquisadores, além de contar com o apoio de entidades da sociedade civil na realização de seminário para definição das diretrizes de justiça climática para o plano.  Esse processo contou também com o apoio da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GIZ), por meio do Programa ProAdapta e de seus diversos consultores. Plano apresentado pelo Governo de São Paulo na COP29, a Conferência do Clima da ONU Baku, no Azerbaijão. (semil)

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