Os
coletores da marca Cata-ka se misturam ao lixo orgânico no aterro sanitário em
cerca de 30 dias depois.
Os
coletores da marca Cata-ka se misturam ao lixo orgânico no aterro sanitário em
cerca de 30 dias depois
Mário Ferreira, 68 anos e Glauco Rosa, 60, preocupados com o impacto no ambiente a partir do descarte de saquinhos utilizados para recolher dejetos de cães, lançaram, em Porto Alegre, a Cata-ka: embalagens biodegradáveis. "Ela some se misturando com o lixo orgânico. 30 dias depois não se reconhece no aterro sanitário. É um material de alta resistência, reciclável, sustentável, por polpa natural, sem operação de branqueamento", esclarece Mário.
Já existem sacolas feitas de material reciclado e que se decompõem facilmente no meio ambiente.
A
embalagem também vira uma pazinha, sendo assim não há necessidade de tocar nos
resíduos. Mário é arquiteto e Glauco é administrador de empresas, e o desejo
dos amigos de empreender já é antigo.
Foi
um pouco antes da pandemia do coronavírus, no entanto, que eles decidiram
retomar a ideia. "Ela foi desenvolvida para tentar minimizar o uso do
plástico, por isso usamos papel kraft. O produto surgiu por observação, pois
tenho uma cachorra e costumo ir com ela ao parque, assim como muitos donos de
animais. Pensamos em um produto mais higiênico, que, a princípio, não tivesse
contato do dono com o dejeto", explica Mário.
Com
um custo de R$ 500,00 para testagem inicial do item, Mário e Glauco agora se
dedicam à divulgação da Cata-ka. "Registramos a marca por 10 anos, então
ela é nossa. Agora, estamos divulgando nosso trabalho nas praias e nas
distribuidoras de ração. Mas o melhor ainda é o boca a boca. Saio com a minha
cachorra e acabo distribuindo para os meus vizinhos. Antes, estávamos fazendo
umas ações em parques, mas agora demos uma parada nisso pela questão da
bandeira, estamos esperando uma melhora", afirma Mário.
As
vendas são feitas pelo WhatsApp (51) 99286-5023, além do Instagram (@cataka2020ka) e site (cata-ka.com.br).
Para Porto Alegre, a entrega é feita a domicílio. Na Região Metropolitana e
outros estados, pelo Sedex.
Além
de um negócio, para os empreendedores, a motivação está em ajudar a limpar a
cidade, ao mesmo tempo em que colabore com o meio ambiente.
"Nos
preocupamos com o descarte, distribuição e produção. Queremos que as pessoas
criem o hábito de juntar os dejeto". (jornaldocomercio)
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