A taxa atual de aumento de
dióxido de carbono atmosférico é 10 vezes mais rápida do que em qualquer outro
ponto nos últimos 50.000 anos.
Uma pesquisa publicada na
revista Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que a taxa
atual de aumento de dióxido de carbono na atmosfera é 10 vezes mais rápida do
que em qualquer ponto dos últimos 50.000 anos. Isso tem sérias implicações para
as mudanças climáticas atuais e futuras, já que o dióxido de carbono é um gás
de efeito estufa que contribui para o aquecimento global.
Os cientistas utilizaram amostras de gelo da Antártida para estudar os níveis de dióxido de carbono ao longo dos anos e descobriram que os aumentos naturais no passado eram muito mais lentos do que o que está ocorrendo atualmente devido às atividades humanas, como queima de combustíveis fósseis.
Coreia do Sul irá sequestrar CO2 e dessalinizar água com a mesma tecnologia
Parceria entre iniciativa
privada e empresa estatal sul-coreana criará fábrica que dessaliniza água,
produz químicos e sequestra carbono pelo do mesmo processo.
Os saltos abruptos de dióxido
de carbono ocorreram principalmente durante eventos climáticos conhecidos como
Eventos Heinrich, que provocaram mudanças significativas em todo o planeta.
Durante o maior dos aumentos
naturais, o dióxido de carbono aumentou cerca de 14 partes por milhão em 55
anos. E os saltos ocorreram cerca de uma vez a cada 7.000 anos ou mais. Nas
taxas de hoje, essa magnitude de aumento leva apenas 5 a 6 anos.
Essas descobertas ressaltam a
importância de reduzir as emissões de dióxido de carbono para evitar
consequências graves para o clima global.
O fortalecimento dos ventos do Norte também é apontado como um fator que contribuiu para a rápida liberação de CO2 do Oceano Antártico durante os períodos de aumento natural de dióxido de carbono no passado.
A central elétrica de Jänschwalde, na Alemanha, movida a carvão, deverá ser retirada da rede até ao final de 2028. A concentração global de CO2 na atmosfera chegou a 422 ppm em 2023.
Concentração de CO2
se aproxima de valores registrados há 14 milhões de anos
Emissões globais carbono, que estavam em 2 bilhões de toneladas em 1900, atingiram cerca de 40 bilhões de toneladas em 2023. (ecodebate)
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