Cadeias globais de
suprimentos
Os eventos climáticos
extremos afetam a produção e o consumo globais, impactando bens e serviços em
todo o mundo.
Pessoas mais pobres
Os estudos apontam que as
pessoas mais pobres do mundo enfrentam os maiores riscos econômicos decorrentes
das mudanças climáticas.
Economias em transição
Economias como o Brasil e a
China são altamente vulneráveis a impactos severos e efeitos negativos no
comércio.
Agricultura
A agricultura é um dos
setores mais afetados pelas mudanças climáticas, com alterações nos padrões de
chuva e de temperatura.
Infraestrutura
As mudanças climáticas podem
destruir infraestruturas.
Preços dos alimentos
As mudanças climáticas
impactam diretamente os preços dos alimentos, devido ao aumento nos custos de
produção e às oscilações na oferta.
PIB global
Um relatório do National
Bureau of Economic Research (NBER) indica que, para cada 1ºC de aumento na
temperatura da Terra, o PIB global despencará em 12%.
Capacidade de trabalho
As ondas de calor reduzem a capacidade de trabalho e a produtividade.
Estudo mostra como eventos climáticos extremos, agravados pelo aquecimento global, aumentam riscos econômicos globais, afetando produção e comércio.
Aumenta o risco econômico
causado por extremos climáticos nas cadeias globais de suprimentos
Em um novo estudo, do
Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático (PIK), pesquisadores
analisaram como eventos climáticos erráticos, intensificados pelo aquecimento
global, afetam a produção e o consumo globais em diferentes grupos de renda.
Os resultados confirmam
estudos anteriores que apontam que as pessoas mais pobres do mundo enfrentam os
maiores riscos econômicos decorrentes das mudanças climáticas.
Surpreendentemente, o risco para os mais ricos está crescendo mais rapidamente.
Economias em transição, como
Brasil e China, também são altamente vulneráveis a impactos severos e efeitos
negativos no comércio.
Em diversos países, essas
economias enfrentam os maiores riscos devido à instabilidade climática e aos
efeitos comerciais adversos.
À medida que o planeta continua a aquecer, espera-se que esses riscos se agravem na maioria dos países, com efeitos em cascata ao longo das cadeias globais de suprimentos, afetando bens e serviços em todo o mundo.
Efeitos socioeconômicos das mudanças climáticas
A variabilidade de
temperatura e precipitação, assim como os extremos climáticos, impactam a
produção globalmente. Essas interrupções na produção devem se intensificar com
o aquecimento futuro, afetando consumidores localmente e remotamente por meio
das cadeias de suprimentos.
Devido a uma possível
resposta econômica não linear, os impactos comerciais são difíceis de
quantificar; avaliações empíricas concentram-se mais nos impactos diretos na
desigualdade causados pelos extremos climáticos.
Simulando interações
econômicas globais entre empresas que buscam maximizar lucros e consumidores
que otimizam sua utilidade, os pesquisadores avaliaram os riscos ao consumo
decorrentes das interrupções na produção causadas por eventos climáticos ao
longo das cadeias de suprimentos.
Em vários países, os riscos
são mais altos para os países de renda média devido à dependência comercial
desfavorável e à exposição climática sazonal. O estudo também revela que os
riscos aumentam na maioria dos países sob o cenário de mudanças climáticas
futuras.
O aquecimento global eleva os
riscos aos consumidores tanto localmente quanto por meio das cadeias de
suprimentos. No entanto, os consumidores de alta renda enfrentam o maior
aumento de risco.
No geral, os riscos são heterogêneos em relação à renda, tanto dentro quanto entre os países, sugerindo que a construção de resiliência local e global pode ajudar a reduzi-los.
Desigualdade de impactos entre os níveis de renda. (ecodebate)
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